Financiamento para software via Cartão BNDES cresceu 80% em 12 meses
O BNDES calcula que até o primeiro semestre deste ano as operações de financiamento ao setor de software chegaram a R$ 2,75 bilhões, considerando-se os diferentes estágios do programa Prosoft e ainda os desembolsos via Cartão BNDES.
São números semelhantes aos que o banco tinha apresentado em outubro do ano passado, quando a carteira do Prosoft – programa criado para estimular a comercialização interna e externa – foi ampliada de R$ 1 bilhão para R$ 5 bilhões.
O BNDES calcula que até o primeiro semestre deste ano as operações de financiamento ao setor de software chegaram a R$ 2,75 bilhões, considerando-se os diferentes estágios do programa Prosoft e ainda os desembolsos via Cartão BNDES.
São números semelhantes aos que o banco tinha apresentado em outubro do ano passado, quando a carteira do Prosoft – programa criado para estimular a comercialização interna e externa – foi ampliada de R$ 1 bilhão para R$ 5 bilhões.
Somente a carteira do Prosoft, que até junho registrou 293 operações, movimentou R$ 2,58 bilhões – o valor inclui R$ 474 mil em pedidos ainda em análise pelo banco de fomento.
Embora se tratem de operações com valores menores, o maior impulso parece estar sendo dado através do Cartão BNDES, onde o levantamento indica uma alta de 80% nos financiamentos.
Nos 12 meses entre julho de 2009 e junho de 2010, essa modalidade, nas operações relacionadas a software, passou de 4,8 mil operações para 8,7 mil. E a soma dos valores foi R$ 91 milhões para R$ 156 milhões.
Ainda que no geral o programa aparente ter crescido pouco desde a divulgação das operações realizadas até meados do ano passado, os recursos parecem ter impacto significativo em alguns negócios.
“Registramos um crescimento de 500% nos últimos seis anos. Com esta nova fase de investimentos temos a expectativa de duplicar nosso faturamento até 2012 e, o que é melhor, expandir de forma significativa o market share de nossos produtos”, diz o diretor comercial da Powerlogic, Paulo Sergio Alves Justino.
A empresa pretende investir R$ 3,4 milhões nos próximos dois anos e para isso conta com um segundo financiamento obtido via Prosoft, além de recursos próprios. O primeiro, em 2004, foi de R$ 1,2 milhão. O plano inclui a criação de 102 novos postos de trabalho diretos e outros 180 indiretos, todos de alta qualificação.
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