FINEP investe na Economia Verde
Dentro das ações realizadas pela FINEP no financiamento e fomento à inovação no Brasil, a Economia Verde surge indiretamente como um dos principais focos de sua atuação. Uma análise preliminar mostra que o tema representa cerca de R$ 3 bilhões na carteira contratada da empresa a partir de 2002, entre financiamentos reembolsáveis e não reembolsáveis.
Dentro das ações realizadas pela FINEP no financiamento e fomento à inovação no Brasil, a Economia Verde surge indiretamente como um dos principais focos de sua atuação. Uma análise preliminar mostra que o tema representa cerca de R$ 3 bilhões na carteira contratada da empresa a partir de 2002, entre financiamentos reembolsáveis e não reembolsáveis.
Mesmo sem linhas específicas de crédito para o setor, 35% da carteira reembolsável (financiamentos que devem ser pagos de volta) contratada ou em contratação desde 2004 se refere a 99 projetos relacionados de alguma forma ao conceito de sustentabilidade, alcançando R$ 2,04 bilhões. Os setores de Energias renováveis e Biocombustíveis, Mudança do uso do solo (majoritariamente na agroindústria) e Tecnologias verdes representam mais de 75% desse total. Projetos relacionados especificamente a redução de carbono representam R$ 1,674 bilhão. A “carteira verde” da FINEP tem apresentado uma taxa de crescimento anual de 20%.
A distribuição regional dos projetos verdes mostra uma concentração nas regiões Sudeste e Sul, assim como ocorre com a carteira reembolsável total. Em valor, o Sudeste concentra 46% da carteira (R$ 927,5 milhões), o Sul 34% (R$ 701,2 milhões) e o Nordeste os 20% restantes (R$ 405,6 milhões). No Centro-Oeste há apenas dois projetos que não chegam a 1% do valor da carteira e a região Norte não apresenta operações.
Já no que diz respeito à carteira não reembolsável (financiamentos que não precisam ser devolvidos), a análise realizada até o momento mostra que de 2002 até o presente foram contratados cerca de R$ 960 milhões identificados como projetos verdes. Deste valor, R$ 817,4 milhões (85,2%) são projetos ligados à redução de carbono.