Mitigação de Riscos: O que é, e 3 práticas para reduzir riscos corporativos
Em todos os setores, empresas de diferentes tamanhos lidam com riscos constantemente. Eles são parte inerente da rotina empresarial. O problema é que essas ameaças, se não forem devidamente controladas, podem […]
Em todos os setores, empresas de diferentes tamanhos lidam com riscos constantemente. Eles são parte inerente da rotina empresarial. O problema é que essas ameaças, se não forem devidamente controladas, podem trazer prejuízos à imagem, às finanças e às operações da organização e, por isso, é fundamental fazer a mitigação de riscos.
Neste post, veja o que é mitigação de riscos, qual é sua importância, quais riscos podem ser evitados, como reduzi-los e quais ferramentas podem auxiliar nesse processo. Acompanhe!
O que é mitigação de riscos?
Mitigar significa reduzir ou aliviar o efeito de algo. Portanto, a mitigação de riscos se refere às estratégias adotadas por uma empresa para identificar potenciais riscos e ameaças – operacionais ou processuais – advindos da tomada de decisão e atuar de forma a minimizar seus impactos nas operações do negócio. Trata-se de um processo preventivo.
Importante ressaltar que, quando se fala na mitigação, não há, obrigatoriamente, a necessidade de eliminar os riscos ou a fonte dessas ameaças.
Afinal, isso tornaria a tarefa muito mais complexa, quando não impossível. Nesse mesmo sentido, existem riscos que, mesmo sendo previstos, não podem ser totalmente evitados.
Por isso, quando a empresa mapeia os possíveis riscos que pairam sob suas operações, fica mais fácil limitar seus impactos e promover ações de reação mais rápidas e eficientes.
Importância de mitigar riscos na sua empresa
Toda decisão traz consigo ameaças. Além disso, o processo decisório geralmente é feito em um momento de muita tensão para o gestor, que precisa analisar todos os cenários e priorizar os interesses da empresa para preservar sua imagem e fazer bom uso dos recursos disponíveis.
Em um cenário de alta competitividade, contar com estratégias de mitigação de riscos bem definidas é fundamental para atenuar efeitos potencialmente prejudiciais à empresa e, consequentemente, melhorar seus resultados.
Outros benefícios são:
- Alcançar objetivos com mais facilidade;
- Aprimorar a identificação de ameaças e oportunidades;
- Contribuir para uma melhor governança corporativa;
- Manter controles mais eficazes;
- Melhorar a aprendizagem organizacional;
- Ter uma gestão mais proativa.
Acesse esse conteúdo completo sobre o tema e complemente a leitura: Guia: conceitos e boas práticas de prevenção à fraude
Quais riscos podem ser mitigados?
Riscos fiscais
São riscos relacionados ao recolhimento de tributos e impostos. Esse tipo de risco é potencializado pela complexa legislação brasileira, com leis e formas de tributação específicas para cada município e estado, além daqueles da esfera federal.
De maneira geral, os riscos fiscais estão relacionados ao não pagamento de tributos e à evasão.
Nenhuma empresa, seja ela pública ou privada, está isenta deste tipo de risco, ainda mais com a rígida fiscalização tributária que incide não apenas sobre a organização em si, mas também sobre seus produtos, serviços, contratos, fornecedores etc.
A melhor forma de mitigação de riscos fiscais é a elaboração de uma política interna clara e que cubra todos os requisitos previstos pelo fisco.
Nesse caso, é importante garantir o cumprimento pontual das cobranças e também a total transparência do setor financeiro.
Riscos regulatórios
Embora sejam externos ao negócio, os riscos regulatórios se referem à regulamentação que envolve a empresa, seja ela internacional ou nacional.
Eles surgem quando a organização não certifica adequadamente seus produtos e processos junto aos órgãos reguladores, o que pode levar a outros tipos de risco, como os riscos trabalhistas ou aqueles provocados por fraudes e atos de corrupção.
Nesse ponto, vale lembrar também que está em vigência a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que traz mais um elemento de risco para as empresas.
Assim, a mitigação de riscos regulatórios passa, sobretudo, pela implantação de uma política de compliance bem alinhada e transparente, que seja capaz de garantir a conformidade de todas as áreas da empresa.
Riscos de conformidade
Similar aos riscos regulatórios, os riscos de conformidade estão relacionados ao atendimento da política de compliance da empresa, que busca atender as regulamentações, leis e normas – internas e externas – que incidem sobre a empresa.
Esses riscos podem variar de coisas simples a problemas realmente complexos, indo da falta de documentação a práticas ilegais por diferentes agentes, o que pode trazer prejuízos financeiros e reputacionais graves à empresa.
A mitigação dos riscos de conformidade é feita da mesma forma: por meio de políticas de compliance claras e bem alinhadas à cultura da organização.
Riscos financeiros
São os riscos relacionados ao fluxo de caixa da empresa. Além dos próprios riscos fiscais, entram aqui todas as ameaças que podem comprometer o capital de giro e o patrimônio da organização e trazer problemas à sua saúde financeira, com endividamentos, inadimplência, falta de liquidez, entre outros.
Para mitigar os riscos financeiros, é essencial que a empresa conte com relatórios personalizados, elaborados de maneira regular.
Esse acompanhamento permite um maior controle por parte dos gestores e facilita a visualização do panorama financeiro.
Riscos estratégicos
Sejam de origem interna ou externa, os riscos estratégicos são inerentes a todo tipo de projeto e planejamento empresarial.
Crises econômicas, políticas e ecológicas, mudanças na tecnologia e o surgimento de novas leis podem influenciar diretamente a empresa, seus produtos e o mercado em que atua.
A mitigação de riscos estratégicos é feita por meio de metas bem definidas, alinhadas com a missão, visão e valores da companhia, capazes de guiar as ações tomadas pela empresa.
Além disso, a governança corporativa e a responsabilidade social fazem parte do conjunto de ações contra esse tipo de risco.
Riscos operacionais
São os riscos relacionados às operações e aos processos da empresa e que podem trazer perdas expressivas.
Assim, falhas operacionais, de pessoas, informações incompletas, problemas de relacionamento, atrasos nas entregas, entre outros fatores – geralmente internos – podem atrapalhar o cronograma e o cumprimento de metas da organização.
A mitigação de riscos desse tipo é feita por meio da padronização e integração dos processos operacionais, o que pode ser alcançado com o uso de softwares de gestão e outras ferramentas que permitam mapear esses processos e ter um maior controle da rotina empresarial.
Riscos cibernéticos
A digitalização é um caminho sem volta, o que coloca pessoas e empresas à mercê de ataques virtuais.
Ameaças como o vazamento de dados, exposição da privacidade, invasões, sequestro de dados e apropriação de domínio são alguns dos principais exemplos dos riscos cibernéticos aos quais a organização está exposta.
O grande problema é que a gravidade desse tipo de risco pode variar bastante de acordo com o tipo de ameaça.
Se o bloqueio de um perfil nas redes sociais pode representar apenas um contratempo fácil de resolver, invasões podem afetar a linha de produção e expor a empresa a outros riscos, sobretudo financeiros.
Para mitigar os riscos cibernéticos, é fundamental investir em segurança da informação e em formas mais eficazes de controle de acesso.
Para isso, a área de TI desempenha papel-chave, atuando constantemente para prevenir e responder a ameaças.
Leia mais: Segurança da informação nas empresas: impactos e soluções
Exemplos de como a mitigação de riscos funciona
A mitigação de riscos pode envolver uma série de etapas. Esse roteiro vai depender do tipo de empresa e do seu segmento de atuação. Por isso, não existe fórmula pronta.
Algumas etapas, porém, são fundamentais. São elas:
- Diagnóstico: avaliar o ambiente interno e identificar as áreas que estão mais expostas a riscos.
- Mapeamento: após o diagnóstico das áreas mais expostas, é hora de identificar o tipo de risco que pode acometer cada um dos setores e mapear as formas de controle.
- Definição de níveis de prioridade: ponto fundamental para direcionar esforços e recursos, essa fase passa pela previsão do impacto dos riscos mapeados nas operações da empresa e a definição de quais riscos vale a pena correr.
- Elaboração de plano de ação: é a mitigação de riscos na prática. Como vimos, cada tipo de risco exige uma intervenção diferente, que vai desde a elaboração de novos códigos de ética e conduta à realização de auditorias nos departamentos, por exemplo.
- Prevenção e monitoramento: identificados e combatidos os riscos iminentes, também é preciso contar com um bom plano preventivo, que seja capaz de antecipar possíveis problemas para tornar a tomada de decisões mais controlada e dirigida.
Acesse nosso podcast: Contra riscos e perdas, monitoramento em tempo real garante bom ambiente de negócios
O que você precisa saber sobre mitigação de riscos
Estruturação das estratégias do plano de mitigação
Pesquisas recentes mostram que tipo de perigos preocupam executivos de grandes empresas: falar em “risco” imediatamente os leva a pensar em ataques cibernéticos, atrasos, perdas financeiras e de ativos, questões competitivas e, em casos extremos, prejuízos à reputação.
Mas vale lembrar que há também riscos positivos e benéficos. A palavra “risco” pressupõe qualquer evento que possa afetar o funcionamento do projeto para o bem ou para o mal. Em ambos os casos, é necessário estar preparado para tomar decisões antecipadas.
A primeira coisa a ser feita é um levantamento de todas as ameaças possíveis. Ao levar em conta os potenciais reflexos positivos e negativos, pode-se então dar início a uma boa estratégia de gestão de riscos.
Para que nada escape, é recomendado fazer um brainstorming com toda a equipe, pedir opiniões e pesquisar. O importante é que nenhum ponto, por menor e mais absurdo que pareça, passe despercebido.
Explorar os riscos benéficos
Vamos supor que uma empresa tenha constatado que, em um determinado período, as vendas podem aumentar tanto que simplesmente não existirão colaboradores suficientes no setor para acompanhar a demanda.
Além de ser um risco benéfico, é possível concluir que não vale a pena contratar funcionários antecipadamente, pois isso significa novos custos e a previsão de vendas pode não se confirmar.
Em um caso como esse, o ideal é explorar o risco, ou seja, seguir com o projeto ao encontro da possível “ameaça” e colher as vantagens.
Mensurar riscos e impactos
Depois de escolhido o método de mensuração, é possível fazer um cálculo que considere numericamente a probabilidade de um evento acontecer e o seu potencial impacto.
Com isso, planeja-se respostas para aqueles eventos que são, ao mesmo tempo, muito prováveis e que têm grande repercussão.
Em seguida, é necessário definir como responder aos que são apenas muito prováveis para, então, focar nos que têm apenas um grande impacto, e assim por diante (veremos mais detalhes adiante).
Outra análise importante é o Risco Geral do Projeto, que pode ser calculado somando todos os valores dos riscos dos projetos e dividindo pelo número de riscos.
Esse é um dado importantíssimo para avaliar se o projeto valerá a pena ao longo do tempo. Vale ressaltar que essa abordagem numérica torna todos os procedimentos mais racionais, mas, ao mesmo tempo, deixa tudo mais complexo e demorado.
Monitorar os resultados com frequência
Os riscos que incidem sobre um projeto não são imutáveis. Se a empresa fez todos os cálculos no início do ano e, dois ou três meses mais tarde, as condições econômicas do país ou da organização mudam para melhor ou pior, algumas ameaças vão se tornar mais e outras menos prováveis.
Além disso, qualquer mudança afeta também a previsão do impacto de cada um.
A partir do momento em que se aplica o plano de mitigação, os números isolados de cada risco diminuem e, consequentemente, o geral também. Por esse motivo, é altamente recomendável monitorar os resultados ao longo de todo o projeto.
Atenção à mudança de cultura
Este é um ponto que merece destaque: a mudança de cultura interna para chegar ao objetivo de reduzir os riscos corporativos. Isso porque o sucesso do plano de mitigação está diretamente ligado à aderência dos funcionários.
Parece uma informação óbvia, mas não é impossível que uma coisa entre em conflito com a outra.
O plano de mitigação é uma etapa de um plano de gerenciamento de riscos e esse, por sua vez, tem como função reunir dados que gerem confiança durante uma tomada de decisão.
Assim, colocar o ego de gestores ou a vaidade de colaboradores à frente dos interesses maiores da empresa pode fazer com que cada um esqueça que as metas e objetivos do seu setor só existem para facilitar metas e objetivos mais amplos.
Se o trabalho em equipe for o foco, não apenas toda a estrutura do projeto fica mais fácil, mas, também, os riscos de desajustes internos diminuem.
Tecnologia para levantamento e análise de dados do plano de mitigação
Depois de tantas etapas, é possível que algumas perguntas tenham surgido.
Uma delas é: “como medir tanta coisa de forma tão dinâmica, já que vários fatores alteram a configuração dos riscos ao longo do projeto, e não se perder com tantos dados?”.
Outra talvez seja: “como evitar erros na coleta, armazenamento, interpretação e cálculo desses dados?”.
Conforme falamos, existe sim uma maneira bem mais simples de levantar, organizar e analisar a infinidade de dados necessários para um plano de mitigação eficiente: a tecnologia.
Todo o processo pode ser feito com o uso de uma plataforma digital específica para a gestão de riscos corporativos. A ferramenta vai dar mais segurança, precisão e agilidade à tarefa.
Além disso, esse tipo de tecnologia também gera economia de recursos e reduz drasticamente a possibilidade de falhas.
Categorias e graus de risco
Qualitativa
Aqui, a ideia é atribuir valores como baixo, médio ou alto para cada risco e começar a trabalhar para reduzir os mais altos, depois os médios e, em seguida, os baixos.
Esse tipo de divisão ajuda muito se o tempo for curto, já que permite focar em ações para minimizar os riscos certos. Se faltar tempo no final, a empresa vai ser obrigada a aceitar os riscos menores, o que não deixa de ser uma boa estratégia.
Quantitativa
Ainda é possível seguir com o processo de um outro modo, principalmente se a equipe é experiente ou se tem um tempo maior.
Para mensurar riscos quantitativos, é preciso atribuir valores de 1 a 10 para a probabilidade de cada uma das ameaças detectadas acontecer.
Como nesse caso é preciso ser bem minucioso, é possível criar uma tabela e organizá-los de maneira decrescente, deixando os mais ameaçadores no início.
Se a lista for muito extensa, deve-se atribuir também casas decimais, classificando-os entre 1.0 a 10.0, por exemplo.
Para projetos curtos e com muitos riscos envolvidos, alguns décimos definem qual será mitigado e qual será aceito.
O mesmo pode ser feito com o impacto dos riscos, de modo que a tabela apresente esses dados em duas colunas, lado a lado.
Ferramentas importantes para mitigação de riscos nas empresas
Matriz de riscos
A matriz de riscos é uma ferramenta que se baseia na relação entre probabilidade e impacto para mensurar os diferentes tipos de ameaça aos quais a empresa está exposta.
Em um gráfico, classifica-se os riscos de acordo com a probabilidade de que ocorram – baixa, média e alta – e o impacto que podem ocasionar – leve, moderado, grave, gravíssimo.
O plano de ação vai se basear no quadrante do gráfico em que cada risco se encaixa. Por exemplo: um risco com baixa probabilidade, mas com impacto grave, demanda atenção da empresa.
Mesmo assim, problemas com alta probabilidade e impactos igualmente graves devem ser combatidos antes.
Business Intelligence
Business Intelligence ou Inteligência de Mercado é uma metodologia que se baseia em dados para orientar a tomada de decisões e avaliar seus resultados. A coleta desses dados pode ser feita com diferentes ferramentas.
Assim, o Business Intelligence, principalmente quando aliado às políticas de compliance, permite à empresa gerenciar riscos por meio do levantamento e análise de uma série de dados sobre outras organizações e pessoas, além da automatização de processos decisórios.
Acesse nosso podcast : Como a tecnologia ajuda o Compliance a reduzir riscos e perdas nas empresas
Como reduzir os riscos na prática: 3 dicas
Não se prender excessivamente a detalhes
É importante não cometer o erro de tentar ser analítico ou detalhista demais, se o tempo não permitir.
Claro, quanto menor o tempo disponível para organizar cada etapa do plano, mais exposta aos riscos a empresa está.
No entanto, querer examinar cada mínima questão de perto pode inviabilizar o plano como um todo e fazer com que ele não saia do papel no prazo estipulado.
Além disso, ser pouco ousado e limitar demais os riscos não permite que a empresa aproveite algumas boas oportunidades de negócios.
Ter um plano B
É fundamental ter sempre em mente que algo pode dar errado ou que mais de um problema pode surgir ao mesmo tempo.
Esse é um cenário que parece pessimista, mas não deve ser desconsiderado. É melhor ter um plano B do que ficar preso a algo que impeça a empresa de avançar.
Para isso, portanto, é preciso planejar uma resposta de emergência – decisões rápidas e até mesmo radicais – para casos como esses.
Pode ser necessário abandonar etapas de um projeto – ou, na pior das hipóteses, o projeto todo, realocar funcionários, cortar gastos etc.
Utilizar a tecnologia a seu favor
Novamente, é importante considerar essa possibilidade. Além de todas as vantagens já citadas, vale lembrar que, dependendo do tamanho e da complexidade do projeto, pode ser necessário contratar ou realocar vários funcionários para desenvolver um plano de mitigação bem feito.
Então, se for possível reunir recursos para investir em uma solução que faça toda essa medição e disponibilize resultados precisos de forma imediata, o investimento valerá muito a pena e logo o retorno virá.
O valor do Big Data Analytics para a mitigação de riscos
Ferramentas de Big Data Analytics são uma excelente alternativa para auxiliar nas estratégias de mitigação de riscos, já que atuam na coleta, armazenamento, filtragem e análise de dados adquiridos em inúmeras fontes, com o objetivo de transformá-los em conhecimento estratégico.
Capaz de lidar com grandes volumes de dados, o Big Data Analytics facilita a obtenção de informações, proporciona economia de recursos e reduz possibilidades de falhas analíticas.
Isso fornece à empresa recursos para mitigar riscos e lidar melhor com contratempos, assim, o gestor passa a ter em mãos dados concretos com os quais embasar suas decisões e estratégias.
As ferramentas de Big Data Analytics funcionam da seguinte maneira:
Levantamento rápido de dados
Com o Big Data Analytics, um volume inimaginável de dados é localizado e disponibilizado em alguns segundos.
Podem ser números dos seus concorrentes, indicadores econômicos, planilhas de custos com inúmeras variáveis e outras opções muito mais complexas – tanto de fontes internas quanto de externas (cadastros públicos, por exemplo).
Aprendizado contínuo
Essas ferramentas aplicam Inteligência Artificial de última geração na análise de dados. Assim, tais plataformas se tornam “inteligentes” e capazes de aprender. A cada análise que desempenham, seu refinamento aumenta.
Ao fazer as perguntas certas e aplicar filtros e modelagens corretas, a tecnologia já separa o joio do trigo e forma um quadro apenas com as informações relevantes para as suas decisões.
Análise precisa e refinada
No caso do plano de mitigação, ao calibrar a ferramenta com as métricas desejadas, a própria plataforma afasta os riscos irrelevantes e também aqueles que devem ser aceitos, evitados, transferidos ou explorados.
A entrega é uma análise profunda de tudo que deve ser mitigado. E isso inclui um ordenamento por impacto e probabilidade do risco.
Monitoramento automático dos dados
Além da análise precisa, a Inteligência Artificial faz também o monitoramento dos riscos. É possível rever todos os dados com a frequência que você quiser.
Como falamos, a ferramenta aprende a partir das características que forem fornecidas — nesse caso, probabilidade e impacto — e ainda faz projeções de risco para o futuro.
Workflow organizado
Todas as informações ficam organizadas de forma prática, e podem ser apresentadas para os colaboradores, gestores, clientes ou investidores.
E, claro, ficam disponíveis para você tomar as decisões necessárias, no momento que achar importante.
Leia mais: Big Data Analytics para otimizar a gestão de riscos e compliance
Como a Neoway pode ajudar você a mitigar riscos da sua empresa?
A Neoway, por meio das suas soluções de Risk & Compliance, oferece uma plataforma completa que faz uso de tecnologias como Big Data Analytics e Inteligência Artificial para compilar, organizar e disponibilizar milhões de dados de diferentes públicos de maneira simples e eficiente.
As principais funcionalidades da ferramenta são:
- Acesso a informações sobre empresas e pessoas;
- Análise de grupos econômicos;
- Geração de relatórios a cada etapa do processo;
- Identificação de conflitos de interesse;
- Identificação de mídia negativa;
- Mapeamento de riscos em redes de relacionamento de acordo com as políticas de compliance de cada negócio;
- Monitoramento contínuo dos públicos de interesse com alertas em caso de alterações;
- Realização de análise reputacional e de diligência contínua.
Conclusão: vale a pena mitigar os riscos da minha empresa?
O sucesso da estratégia de negócios de uma empresa está inteiramente atrelado à sua política interna para lidar com riscos – e, consequentemente, à eficiência do plano de mitigação.
Uma empresa que possui projetos sólidos de gerenciamento de riscos e que executa de forma disciplinada seus planos de mitigação, adquire vantagens competitivas enormes.
A maneira mais óbvia de perceber isso é olhar para quanto de dinheiro, ativos e bens podem ser poupados quando o número de imprevistos diminui. Até fatores imensuráveis, como a reputação, são beneficiados.
Além do mais, ao conhecer a fundo a relação entre os riscos e benefícios de cada um dos seus projetos, a organização poderá saber quando aceitá-los, evitá-los, mitigá-los ou quando criar planos de contingência.
Isso também deixa a companhia um passo à frente da concorrência. Pense em quantas oportunidades seus concorrentes desperdiçam pensando apenas nos riscos, sem enxergar benefícios dez ou vinte vezes maiores.
Com uma análise bem feita e um plano de mitigação eficiente, é possível aproveitar ao máximo essas oportunidades e se destacar como uma empresa visionária e arrojada. E claro, o apoio da tecnologia é fundamental.
Conheça duas soluções Neoway para ajudar sua empresa: Check e Watcher – Gestão de riscos de ponta a ponta com inteligência de dados e automação
Lembrando que a atenção que a empresa conquista de clientes, investidores e até mesmo dos concorrentes é sempre um dos seus maiores ativos.
Para saber mais sobre estratégias e tecnologias para gestão de riscos corporativos e como a Neoway pode ajudar a sua empresa, fale com os nossos especialistas.
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