PMEs são a maioria no programa de subvenção econômica
Para as empresas que ainda não atingiram o grande porte, a ausência de pessoal qualificado é o obstáculo de maior relevância para o sucesso de projetos de inovação subvencionados
Essa é uma das conclusões do 2º Seminário de Avaliação do Programa de Subvenção Econômica, promovido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT). O objetivo da iniciativa é analisar a contribuição do programa para a inovação nas empresas brasileiras e o desenvolvimento nacional.
Para as empresas que ainda não atingiram o grande porte, a ausência de pessoal qualificado é o obstáculo de maior relevância para o sucesso de projetos de inovação subvencionados
Essa é uma das conclusões do 2º Seminário de Avaliação do Programa de Subvenção Econômica, promovido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT). O objetivo da iniciativa é analisar a contribuição do programa para a inovação nas empresas brasileiras e o desenvolvimento nacional.
Foram convidadas as 40 empresas cujos projetos haviam recebido integralmente os recursos até 30 de abril de 2010. Como quatro delas tinham dois projetos cada , o total avaliado foi de 44 projetos, sendo 27 do edital de 2006 e 17 do edital de 2007.
As empresas de pequeno porte são maioria. Há, no conjunto avaliado, uma microempresa, 18 empresas de pequeno porte, sete pequenas empresas, oito médias, quatro médias grandes e apenas duas grandes empresas.
Quando se fala em apoio a projetos de pesquisa e desenvolvimento, destaca a análise da Finep, uma das questões é a efetiva introdução no mercado dos produtos, processos e serviços. No conjunto dos projetos avaliados, havia 107 produtos, processos ou serviços a desenvolver.
Destes, 48 já estão no mercado, 18 estão prontos para serem postos à venda e 37 estão em fase de protótipo. Avaliando este indicador com foco nas empresas, temos que, das 40 analisadas, 23 colocaram pelo menos um produto, processo ou serviço no mercado.
Quanto ao alcance das inovações subvencionadas, dos 44 projetos, 23 são inovações para o mercado nacional e 13 para o internacional, além das outras com foco regional. A área de software lidera, com 17 projetos, seguida pela de defesa, com dez. Há ainda quatro de bens de capital, quatro de nanotecnologia, três de desenvolvimentos relativos a TV digital e dois de energia.
As áreas de segurança pública, biotecnologia, fármacos e medicamentos e química também estão presentes, com um projeto cada. Oito estados foram beneficiados no grupo avaliado. A Região Sudeste lidera, com a presença de 25 empresas, vindo a seguir o Sul, com 11, o Nordeste, com três, e o Norte, com uma empresa.