Gestores destacam a importância da desconcentração de recursos para CT&I
A desconcentração dos recursos voltados para a área de CT&I continua sendo um dos grandes desafios do setor. A análise é do presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti), Odenildo Sena, que abriu na quinta-feira (25/08), em João Pessoa (PB), o fórum realizado com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
A desconcentração dos recursos voltados para a área de CT&I continua sendo um dos grandes desafios do setor. A análise é do presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti), Odenildo Sena, que abriu na quinta-feira (25/08), em João Pessoa (PB), o fórum realizado com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
“O Brasil ainda possui uma concentração muito grande tanto de cientistas, quanto de infraestrutura, no Sudeste e no Sul do país. A grande questão continua sendo desconcentrar essas ações para que o país ganhe de fato maior ritmo de maneira harmoniosa no seu desenvolvimento”, afirmou.
Durante a reunião, o presidente da Finep, Glauco Arbix, também reconheceu que esse é um dos grandes problemas da área. Para facilitar a interlocução com a financiadora, ele solicitou que as secretarias estaduais de CT&I organizem o diálogo em seus Estados e proponham o melhor arranjo para cada realidade local.
“Ou seja, a Finep tem que trabalhar com os agentes indicados pelas secretarias. Nós queremos atuar dessa forma para poder ter capilaridade. Cada Estado indica a instituição executora dos recursos”, afirmou.
Uma primeira ação nesse sentido será o redesenho do Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime). A iniciativa contará com R$ 300 milhões, sendo R$ 250 milhões da Finep e R$ 50 milhões do Sebrae.
Na ocasião, o presidente do Confap, Mario Neto Borges, ressaltou a importância da interlocução com as agências federais e o papel dos sistemas estaduais de ciência e tecnologia no cenário nacional. Ele lembrou que hoje todas as unidades da Federação contam com as suas secretarias de CT&I e apenas os Estados de Rondônia e Roraima não possuem fundações de amparo à pesquisa. “Mas isso já está em fase de discussão”, disse.
Fonte: Anpei