FGTS obriga uso da certificação digital em 2,4 milhões de empresas em 2011
Até o fim do ano, o número de certificados digitais no Brasil deve mais do que dobrar, graças ao que o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) está chamando de “terceira onda” no uso dessa ferramenta. Pelo cronograma da Caixa Econômica Federal, até o fim de dezembro todas as empresas que efetuam recolhimento de FGTS precisarão de certificados no padrão ICP-Brasil – e elas são 2,4 milhões em todo o país.
Até o fim do ano, o número de certificados digitais no Brasil deve mais do que dobrar, graças ao que o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) está chamando de “terceira onda” no uso dessa ferramenta. Pelo cronograma da Caixa Econômica Federal, até o fim de dezembro todas as empresas que efetuam recolhimento de FGTS precisarão de certificados no padrão ICP-Brasil – e elas são 2,4 milhões em todo o país.
“No total esse número deve chegar a 3,2 milhões de empresas, por incluir aquelas que também se valem do Conectividade Social para informações relacionadas à Previdência Social. Então, devemos ter uma avalanche em busca de certificados junto às Autoridades Certificadoras nos próximos meses”, diz o gerente nacional do FGTS, Henrique Santana. Vale lembrar que existem 2 milhões de certificados no padrão ICP Brasil.
O potencial é realmente grande. Desde que a Caixa adotou o sistema Conectividade Social como único canal para as operações de FGTS, ainda em 1999, foram emitidos 7 milhões de certificados digitais. A diferença é que até agora tratavam-se de certificados proprietários. A adesão ao padrão ICP Brasil se deu este ano.
Com isso, desde maio a Caixa Econômica Federal começou o cronograma de migração dos certificados, para aqueles no padrão ICP, começando pelas grandes empresas. Até agora, o processo envolveu 200 mil empresas, ou 8% da meta de 2,4 milhões. No geral, porém, elas representam 17% dos empregados do país.
Diante do desafio de cumprir aquele cronograma, a Caixa deve firmar, nesta quinta-feira, 22/9, um protocolo de intenções com as principais autoridades certificadoras do país. “Um dos pontos é a redução do preço do certificado para esse público, especialmente para as pequenas e microempresas. Até pela economia de escala, todos vão se beneficiar”, acredita Santana.
Fonte: Convergência Digital