Com o mundo corporativo cada vez mais exigente, tornar os ambientes de trabalho mais amistosos é tarefa imprescindível para toda empresa que deseja inovar. São muitos os prazos a cumprir e metas a alcançar. No entanto, reservar momentos para aliviar a pressão do dia a dia não significa atrapalhar o bom fluxo das demandas. Pelo contrário, ajuda a aumentar a produtividade, a felicidade e a saúde das equipes. Uma boa ferramenta para auxiliar na descompressão dos times, nesse sentido, são os games.

Existem, hoje, duas aplicações práticas dos jogos no cotidiano laboral: a gamificação e o uso de jogos como entretenimento nos intervalos de descanso. Ambos os modelos são importantes aliados na integração dos colaboradores. Nos meses de junho e julho, articulando alguns desses conceitos, a Associação Catarinense de Tecnologia convida suas empresas a participarem da  Copa ACATE de Futebol Digital, uma confraternização entre associadas de todo o estado. Confira abaixo mais informações.

Gamificação

No Blog ACATE, você já viu como a diversidade e a inclusão podem impulsionar a inovação. Também conferiu dicas para tratamentos mais humanizados nas empresas, melhorias na gestão de pessoas e tendências em PeopleTech para 2022. Entre essas, o uso de estratégias de jogos interativos para melhorar o relacionamento entre colaboradores e estimular a criatividade. 

A gamificação, como é chamado esse processo, não necessariamente consiste em colocar videogames dentro dos escritórios, mas sim adaptar as atividades de rotina, fazendo-as parecer com um jogo. Dessa forma, trabalhar deixa de ser visto como chato e se transforma, aos poucos, em algo lúdico.

Todos os jogos têm objetivos a serem cumpridos. Com as empresas, isso não é diferente. Para que elas cresçam, cada time monta suas estratégias, deixando claro seus objetivos e colocando metas para alcançá-los. Aplicar a lógica dos games no cotidiano dos negócios torna tudo mais dinâmico, aumentando cooperação, engajamento e resultados.

Uso de games para descompressão

Semelhante ao ato de gamificar as relações de trabalho, uma atitude que vem sendo tomada por várias organizações  — para deixar suas tarefas mais prazerosas e motivadoras — é permitir que seus membros descansem e relaxem em momentos de estresse, disponibilizando consoles e desktops em áreas de lazer.

Nesses casos, os games não precisam ter a ver com as demandas em si. Servem apenas para arejar a mente, descontrair e desconectar temporariamente as pessoas de suas funções, trazendo benefícios à saúde mental dos indivíduos.

Assim como a prática de esportes, o videogame pode agir como estimulador de serotonina, o hormônio do bem-estar. Quando colaboradores fazem juntos uma partida de jogo, por exemplo, são exercitados laços de amizade e empatia. Possivelmente, risadas serão liberadas e, com isso, diminuem os riscos de doenças e afastamentos por ordem médica.

Grandes corporates do Vale do Silício, como Google e Facebook, foram as primeiras a apostar nas chamadas “salas de descompressão” — espaços físicos reservados nas empresas para que equipes desenvolvam hobbies e se divirtam em conjunto. Várias delas são recheadas de opções de lazer, como jogos, livros, instrumentos musicais, TVs, sofás para conversas, mesas para o lanche, redes para cochilos etc.

Nesses ambientes, em que se estimula a convivência e a interação entre as pessoas, os games desempenham, portanto, não só um papel de entretenimento, como também de melhora do clima organizacional.

Benefícios

Além de promover uma atmosfera descontraída — divertindo os colaboradores e deixando-os mais felizes, satisfeitos e produtivos —, os jogos são capazes de melhorar habilidades de comunicação e expressão. Ao cumprirem objetivos de um game, os indivíduos ganham confiança e autoestima, despertando seus lados competitivo e colaborativo.

Interagir com outros jogadores ou realizar uma missão em conjunto fortalece conexões entre membros de um mesmo time. Esses laços, muitas vezes, podem até se estender para fora das telas, inspirando o espírito de equipe.

Já o ato de competir dentro de um ambiente lúdico também gera aprendizados. Ao ver um colega subindo de nível ou evoluindo em um jogo, dificilmente os outros jogadores vão querer ficar para trás. Aprender a ganhar e perder nas brincadeiras é satisfatório e permite que as competições no meio corporativo sejam mais saudáveis.

Copa ACATE de Futebol Digital

Pensando em integrar o ecossistema de inovação catarinense e promover momentos de interação entre colaboradores do setor de tecnologia, a ACATE promove, entre os dias 10 de junho e 17 de julho, a 3ª Copa ACATE de Futebol Digital. A disputa será feita no game FIFA 22 e envolverá empresas associadas de todo o estado.

Cada organização pode inscrever até 1 (um) representante. Por isso, a Associação estimula que as empresas organizem disputas internas, a fim de escolher quem entrará em campo, em busca da taça.

A participação é gratuita e as candidaturas podem ser feitas online, até o dia 4 de junho.

>> Clique aqui e inscreva-se