Vertical Têxtil da área de tecnologia quer agregar mais empresas para fortalecer o setor
Há cerca de um ano empresários catarinenses, juntamente com a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), criou a Vertical Têxtil.
Há cerca de um ano empresários catarinenses, juntamente com a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), criou a Vertical Têxtil. O grupo é formado por empresas de diversos portes e diferentes cidades que atuam no desenvolvimento e comercialização de soluções tecnológicas para o segmento têxtil, de vestuário e confecção e desenvolvem sistemas e equipamentos inteligentes para criação; desenvolvimento, produção, acabamento e comercialização; aplicativos para gestão e processamento de informações, automação de processos, entre outras soluções.
A relevância econômica e social que o segmento representa – Santa Catarina é o segundo estado do ranking nacional de exportadores do setor têxtil, cuja produção representa mais de 15% do PIB têxtil brasileiro – motivou a união de forças de empresas que atuam em mercados semelhantes e complementares, incentivando o associativismo e o relacionamento entre elas.
Para Marcos Lichtblau, diretor da Vertical Têxtil e da empresa Automatisa Tecnologia a Laser, a intenção é ter maior visibilidade no mercado e, consequentemente, conquistar maior representatividade política e econômica. “Pretendemos ainda promover ações conjuntas em eventos setoriais, internacionalização de empresas e na captação de recursos para pesquisa, desenvolvimento e inovação”, destaca.
Além disso, a intenção também visa medidas contra a concorrência desigual com produtos chineses que incluem mudanças na área tributária, desoneração de investimentos e exportações, recuperando a competitividade dos produtos brasileiros nos mercados interno e externo. “Quanto mais empresas aderirem ao grupo, mais força teremos para buscar soluções, sejam elas nas áreas econômica, social, ambiental e política”, observa Lichtblau.
Responsável por 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de transformação brasileira, o setor têxtil integra 30 mil empresas no País, gerando 1,7 milhão de empregos diretos, tornando-se o segundo maior empregador da indústria transformação. Apenas nos últimos 10 anos foram investidos US$ 13 bilhões, sendo o quinto maior parque têxtil do mundo com nove bilhões de peças de confecção produzidas por ano. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e demonstram a grandiosidade do mercado, que busca a cada ano garantir maior competitividade do produto têxtil nacional e internacional.