Faltam políticas de uso e de segurança para redes sociais no Brasil
A Websense, Inc., especializada em segurança unificada na Web, segurança de E-mail e de Dados, anunciou nesta sexta-feira, 07/10, os resultados da Pesquisa Global dos Riscos das Redes Sociais. Realizado pelo Instituto Ponemon a pedido da Websense, este estudo inédito traça a magnitude dos riscos e as ações que podem ser tomadas para evitar ataques aos sistemas corporativos com a integração da mídia social às estratégias de negócios.
A Websense, Inc., especializada em segurança unificada na Web, segurança de E-mail e de Dados, anunciou nesta sexta-feira, 07/10, os resultados da Pesquisa Global dos Riscos das Redes Sociais. Realizado pelo Instituto Ponemon a pedido da Websense, este estudo inédito traça a magnitude dos riscos e as ações que podem ser tomadas para evitar ataques aos sistemas corporativos com a integração da mídia social às estratégias de negócios.
Para a pesquisa, foram entrevistados 4.640 profissionais de TI e de segurança de TI de empresas localizadas na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, França, Hong Kong, Índia, Itália, México, Reino Unido e Singapura, todos com uma média de dez anos de experiência no mercado, 54% com nível de supervisor ou maior, e 42% de empresas com mais de cinco mil funcionários.
Os resultados revelam uma falha perigosa na segurança corporativa em relação ao uso de ferramentas de mídia social entre funcionários. Dos mais de quatro mil participantes da pesquisa, 63% disseram que, no ambiente de trabalho, as redes sociais representam um risco de segurança, mas apenas 29% acreditam que possuem as ferramentas de segurança necessárias para se protegerem. Mais de 50% dos participantes apontaram um aumento de malware em função da mídia social.
É consenso geral que as redes sociais representam uma grande oportunidade comercial para colaborar, reduzir custos e criar processos mais eficientes. As empresas, porém, acreditam que a produtividade caiu e a largura da banda de TI também foi afetada em função das redes sociais. Por outro lado, empresas que bloqueiam os sites de mídia social correm o risco de perder competitividade.
A frequência dos ataques de malware aumentou com a mídia social e não para de crescer. 52% das empresas já detectaram aumento da frequência dos ataques de malware como resultado direto do uso de mídia social, e 27% dizem que, recentemente, esses ataques aumentaram mais de 51%. Os maiores aumentos são registrados nos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, Alemanha e Singapura.
O estudo também aponta que os países com mais chances de considerar a mídia social um recurso importante para atingir os objetivos das empresas são o Reino Unido, Alemanha, Hong Kong, Índia e México. Os países com empresas que menos percebem a importância das redes sociais são: a Austrália, o Brasil e a Itália.
No levantamento, as empresas acreditam que a produtividade e a largura de banda de TI diminuíram em função da mídia social. As duas principais repercussões de maior uso da mídia social foram a queda de produtividade (89%) e aumento no consumo de banda (77%), gerando custos adicionais. Praticamente a metade dos entrevistados (47%) acredita que a exposição a conteúdos inadequados é uma consequência negativa.
Especificamente sobre o Brasil, o levantamento apura que:
– A maioria dos participantes concorda que o uso da mídia social no local de trabalho é importante para atingir os objetivos corporativos. 67% dos participantes, entretanto, acreditam que o uso da mídia social pelos funcionários, no local de trabalho, representa uma grande ameaça à empresa. Apenas 21% disseram acreditar ter os controles necessários para eliminar ou reduzir os riscos das redes sociais.
– Muitas empresas (37%) não mantêm políticas comunicando o uso aceitável da mídia social no local de trabalho aos seus funcionários, ou não têm certeza que existe esse tipo de política (28%). Das empresas que adotaram uma política, apenas 37% dos participantes dizem que a política é colocada em prática.
– As finalidades mais aceitáveis da mídia social no local de trabalho são para manter contato com amigos da própria empresa (82%), seguido pelo uso das redes sociais como canal de e-mail ou mensagens de texto (54%), e contato com amigos fora da empresa (43%). O menos aceitável é o download de aplicativos ou widgets a partir dos sites de mídia social (9%) e a publicação de conteúdo não controlado (3%).
– A menor produtividade e o aumento no consumo de banda são as duas piores consequências do uso da mídia social no ambiente de trabalho, de acordo com 84% e 75% dos participantes, respectivamente. 69% se preocupam com a perda de informações confidenciais ou com a violação das políticas de confidencialidade, e 57% acreditam que o uso mais amplo da mídia social deve aumentar os ataques de vírus ou malware.
– De acordo com 58% dos entrevistados, as infecções por vírus e malware estão aumentando devido ao uso das redes sociais, e 18% não têm certeza. As tecnologias que os participantes consideraram mais importantes para reduzir ou eliminar as ameaças das redes sociais incluem o Gateway Web Seguro, sistemas antivírus/antimalware e soluções de segurança para endpoints.
– No local de trabalho, a mídia social é principalmente usada para fins não corporativos. 61% dos participantes dizem que os funcionários passam mais de 30 minutos por dia em atividades não corporativas realizadas em mídias sociais. Por outro lado, 43% acreditam que os funcionários passam mais de 30 minutos por dia usando a mídia social para fins corporativos.
Fonte: Convergência Digital