Projetos em andamento no Desenvolvimento Sustentável somam mais de R$ 630 milhões
Com a meta de transformar Santa Catarina em referência em inovação com sustentabilidade, o governo do Estado vem colocando em prática projetos na área de educação, meio ambiente, empreendedorismo e tecnologia. Ao longo de 2011, mais de R$ 630 milhões foram aprovados para programas da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável, como o Geração TEC, Juro Zero e o fundo para micro e pequenas empresas.
Com a meta de transformar Santa Catarina em referência em inovação com sustentabilidade, o governo do Estado vem colocando em prática projetos na área de educação, meio ambiente, empreendedorismo e tecnologia. Ao longo de 2011, mais de R$ 630 milhões foram aprovados para programas da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável, como o Geração TEC, Juro Zero e o fundo para micro e pequenas empresas.
Visando formar mais profissionais na área de tecnologia, impulsionando o desenvolvimento econômico, o Geração TEC é uma iniciativa do Governo do Estado, através da SDS e Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Com investimento de R$ 15 milhões, o programa irá formar cinco mil novos programadores em Santa Catarina até 2014. A etapa acontece em Florianópolis, onde cerca de 200 jovens recebem aulas sobre Java, C++, Delphi, PHP e .Net. Outras nove regiões catarinenses estão sendo mapeadas para receberem o Geração TEC e a próxima a receber o programa será Lages. “O Geração TEC faz parte das ações voltadas para a educação que visam dar a Santa Catarina o profissional qualificado que precisamos para avançarmos na inovação”, afirma o secretário Paulo Bornhausen.
Ainda em parceria com a Fapesc, em 2011 aconteceu a segunda edição do Sinapse da Inovação. O governador Raimundo Colombo repassou R$ 2,5 milhões para 50 empresas selecionadas transformarem as boas ideias geradas no ambiente acadêmico em negócios de sucesso. Para a próxima edição 100 empresas serão contempladas e receberão R$ 5 milhões.
Através do programa Juro Zero, os microempreendedores individuais (MEIs), com receita bruta anual de no máximo R$ 36 mil, poderão fazer empréstimo de até R$ 3 mil. Com esse valor, o microempreendedor poderá melhorar o seu negócio e futuramente expandir sua empresa, de forma a gerar mais empregos e aumentar a renda familiar. A expectativa do programa é atingir 30 mil MEIS e o Governo do Estado vai operacionalizar até R$ 12,8 milhões no processo.
“O Juro Zero atende o setor que é a base da economia catarinense e que se destaca pelo empreendedorismo histórico do nosso povo. Com esse projeto, estamos dando uma injeção na nossa economia tradicional, com o diferencial de termo Sebrae dando consultoria de gestão e inovação a cada microempreendedor individual que entrar no programa. Esse acompanhamento garante o sucesso do investimento e o crescimento do empreendimento. É, na verdade, um grande programa de inclusão social e econômica, sem nenhum ranço do assistencialismo.”Para os micro e pequenos empreendedores, será criado um fundo especial para inovação, um projeto do Governo do Estado com o Banco do Brasil, com parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a SC Participações e Parcerias (SCPar). Trata-se de uma linha de crédito para a contratação de pessoas para desenvolverem projetos inovadores indicados pelas consultorias do Sebrae. Serão R$ 600 milhões investidos para a geração de até 30 mil novos empregos. “Essa é uma linha de crédito inédita no país”, explica Paulo Bornhausen. De acordo com o secretário, é a primeira vez que um governo dá financiamento para contratação de pessoas e pagamento da folha e encargos. “O fundo é exclusivo para isso, e poderá se transformar em Juro Zero, se o tomador do empréstimo ficar adimplente e mantiver as contratações feitas por no mínimo dois anos”, enfatiza.
Na área ambiental, o governador Raimundo Colombo determinou que fosse feito o inventário de emissão de gases de efeito estufa dos órgãos do governo, da administração direta e indireta. “O governador mandou que fizéssemos o dever de casa antes de propor o mesmo ao setor privado”, ressalta o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Bornhausen diz que o inventário do setor privado será feito em parceria com a cadeia produtiva. “Vamos fazer um trabalho conjunto, sem punição ou metas. Nós ficamos sabendo o quanto estamos emitindo de gases de efeito estufa para construir juntos as ações necessárias para mudar o quadro”, esclarece. O secretário lembra que, logo os países desenvolvidos estarão impondo barreiras não-tarifárias nas relações comerciais especialmente com países e regiões em desenvolvimento.
Fonte: FAPESC