Mercado de PCs sente crise e crescerá apenas 9% em 2011
As vendas de PCs no segundo semestre deram uma ‘freada’ e a Abinee projeta que 2011 terminará com 15,3 milhões de unidades vendidas, um incremento de apenas 9% em relação a 2010. E para 2012, a perspectiva é que a base chegue a 16,7 milhões, também com um impulso de 9%.Com notebooks na preferência, mercado oficial cai de 76% para 74%. Isso porque boa parte da base de notebooks vem como produto acabado – tanto no mercado formal como no informal.
As vendas de PCs no segundo semestre deram uma ‘freada’ e a Abinee projeta que 2011 terminará com 15,3 milhões de unidades vendidas, um incremento de apenas 9% em relação a 2010. E para 2012, a perspectiva é que a base chegue a 16,7 milhões, também com um impulso de 9%.Com notebooks na preferência, mercado oficial cai de 76% para 74%. Isso porque boa parte da base de notebooks vem como produto acabado – tanto no mercado formal como no informal.
“Há sim sinais que o consumidor está mais cauteloso. Há um certo temor de perda de emprego, em função da crise, o crédito já não está tão facilitado, as vendas caíram”, afirma Hugo Valério, diretor de Informática da Abinee, que nesta quinta-feira, 08/12, divulgou os número do setor eletroeletrônico em 2011 e as projeções para 2012, na capital paulista.
Segundo a Abinee, em 2010 foram vendidos 14 milhões de PCs. Em 2011, a projeção é que serão comercializados 15,3 milhões, um incremento de 9%. Um baque no impulso do mercado, uma vez que nos últimos anos, o crescimentosempre superou a casa dos dois dígitos.
Os notebooks seguem sendo os preferidos dos consumidores brasileiros. Em 2011, eles devem chegar a 9,25 milhões de unidades comercializadas, ante 7,15 milhões em 2010. Os desktops responderam por 6,85 milhões de unidades em 2010. Em 2011, eles registram uma queda e vão fechar o ano com 6,275 milhões.
O faturamento do setor de informática será de R$ 43.312 milhões em 2011, ante R$ 39.864 milhões, em 2010, um crescimento de 9%, mas, de acordo com Hugo Valério, não há muito para comemorar. Isso porque como em outras áreas do setor eletroeletrônico, as importações aumentaram muito e as exportações desapareceram.
Em 2011, as importações de Informática vão ficar em R$ 2694 milhões, um aumento de 12% em relação a 2010. “Com o custo Brasil, as empresas estão apostando na importação do produto acabado. Isso é um sinal claro de desindustrialização e o governo precisa ter um olhar atendo. Tudo que foi feito nos últimos anos pela indústria de PCs pode ir embora se perdermos a competitividade. Hoje não exportamos mais porque não temos preço para enfrentar a concorrência”, sustentou Hugo Valério.
Fonte: Convergência Digital