Workshop discute como incubadoras e aceleradoras podem atuar em conjunto
O XX Workshop Anprotec, sobre o tema “Da incubação à aceleração de negócios”, discutiu como a atuação das incubadoras e aceleradoras de empresas podem se complementar. A Anprotec já possui três aceleradoras de empresas associadas. “Precisamos discutir como essas duas entidades podem trabalhar juntas e como pode se dar esse relacionamento. Como podemos aproveitar os pontos negativos dos dois e encontrar soluções para os pontos frágeis de cada um?”, questionou Enio Pinto, gerente da Unidade de Inovação e Acesso à Tecnologia do Sebrae, na abertura do Workshop.
O XX Workshop Anprotec, sobre o tema “Da incubação à aceleração de negócios”, discutiu como a atuação das incubadoras e aceleradoras de empresas podem se complementar. A Anprotec já possui três aceleradoras de empresas associadas. “Precisamos discutir como essas duas entidades podem trabalhar juntas e como pode se dar esse relacionamento. Como podemos aproveitar os pontos negativos dos dois e encontrar soluções para os pontos frágeis de cada um?”, questionou Enio Pinto, gerente da Unidade de Inovação e Acesso à Tecnologia do Sebrae, na abertura do Workshop.
Cesar Simões Salim, professor da PUC-Rio, abriu a discussão. Ele fez uma introdução sobre o papel das incubadoras e falou sobre os desafios enfrentados pelas empresas para se tornarem bem-sucedidas. “Os abismos podem ser superados com planejamento competente, disponibilidade de financiamento, gerenciamento inteligente e persistência”, afirmou. Segundo Salim, as aceleradoras podem ajudar os empreendimentos a superar o abismo do financiamento. Ele também destacou o papel dos mentores e dos investidores-anjos.
No Workshop foram apresentadas, ainda, três aceleradoras de empresas – com modelos de negócios diferentes – existentes no Brasil. Rafael Duton, da 20212 Digital Accelerator, foi o primeiro a falar sobre a experiência da instituição, que possui sedes no Brasil e nos Estados Unidos. “Queremos criar, aqui, um ecossistema de apoio a startups parecido com o dos Estados Unidos”, disse Duton. Antes de criar a aceleradora, Duton foi um dos sócios-fundadores da Movile, empresa graduada pela incubadora do Instituto Gênesis, da PUC-Rio, que também passou pela aceleração da Endeavor. “Nós decidimos criar a 20212 por percebemos a oportunidade de geração de negócios digitais aqui no Brasil”, disse.
Carlos Pessoa Filho, diretor do Wayra Brasil, apresentou a aceleradora do grupo Telefônica, que já atua em doze países. “A Telefônica quer se abrir para a inovação de fora. Produtos como Skype e WhatsApp foram desenvolvidos por empreendedores fora de grandes empresas”, disse. Até o final do ano, 16 empreendimentos serão acelerados pelo Wayra Brasil. “Temos três empresas já em negociação com investidores também”, disse Filho.
A Experimental AD/Venture foi a última aceleradora a ser apresentada. Criada pela empresa Biruta Ideias Mirabolantes, do Rio de Janeiro, ela é a única do país a atuar no ramo de Economia Criativa e, atualmente, acelera quatro empreendimentos. “Atualmente a Experimental tem 20 mentores na sua rede. Temos plano de expandir e comportar mais dez empresas”, disse o sócio da aceleradora Matheus Meirelles.