A Payface, startup fundada em 2018 em Florianópolis (SC), recebeu nesta semana um novo round de investimentos para expandir sua tecnologia de pagamento por meio de reconhecimento facial. O novo sócio é a HiPartners, que recentemente captou um fundo de R$ 40 milhões e já fez aportes em outras startups catarinenses como a Harmo e a Equilibrium (vendida no início do ano passado para o Grupo Boticário).
Com mais de 70 colaboradores no Brasil, a Payface surgiu com o objetivo de reduzir as filas do varejo e acelerar o processo de identificação e compra, com uma solução rápida, customizada e segura de check-out em lojas físicas: o usuário paga apenas aproximando o rosto a uma tela de celular instalada em redes varejistas como o St. Marche, em São Paulo, e o Zona Sul, no Rio de Janeiro – a primeira a testar a tecnologia, antes mesmo da pandemia, foi a rede catarinense Angeloni. Ao todo, cerca de 1000 pontos de venda contam com a solução da fintech manezinha.
“Temos um planejamento ambicioso para os próximos anos, com a abertura de novos mercados e crescimento do nosso portfólio de produtos” conta Eládio Isoppo, CEO da Payface e cofundador ao lado de Ricardo Fritsche. Entre os mercados que devem ser prioridade está o varejo farmacêutico, disse Eládio ao NeoFeed.
Em junho de 2022, a empresa já havia recebido um aporte – também com valores não divulgados – liderado por fundo do BTG Pactual e participação do Oikos, gestora especializada em family offices. O primeiro deal foi em 2020, como noticiou o SC Inova, com os R$ 3 milhões recebidos por uma série de investidores como a empresa de TI BRQ Digital Solutions, o fundo Next A&M da consultoria Alvarez & Marsal e a aceleradora Darwin Startups.
Em dezembro passado, a Payface anunciou a chegada Victor Cesar Sichero para a direção financeira (CFO) da empresa – executivo com passagens pela Microsoft, Xerox, Fox International Channels Brasil e General Electric. “A Payface vem se fortalecendo como uma das principais empresas de inovação em meios de pagamento e tem grande potencial para novos negócios”, afirmou à época.