Empresas de TIC podem contar com manual de inovação lançado pela SOFTEX
Mais uma estratégia para estimular a inovação na Indústria Brasileira de Software e Serviços de TIC foi aplicada recentemente pela SOFTEX. Com a intenção de reunir orientações gerais sobre inovação – seus conceitos e processos – e o arcabouço legal, a entidade lançou durante o CIBSS 2012, em Itupeva (SP), o “Manual de Inovação para empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)”.
Mais uma estratégia para estimular a inovação na Indústria Brasileira de Software e Serviços de TIC foi aplicada recentemente pela SOFTEX. Com a intenção de reunir orientações gerais sobre inovação – seus conceitos e processos – e o arcabouço legal, a entidade lançou durante o CIBSS 2012, em Itupeva (SP), o “Manual de Inovação para empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)”.
Elaborada pelo professor do Inatel na área de Inovação e Negócios em TIC, diretor de Engenharia e Operações da Rede Nacional de Ensino e Pesquisas (RNP) e consultor sênior da SOFTEX, Eduardo Grizendi, a publicação, patrocinada pela entidade, tem cerca de 250 páginas e é dividida em oito capítulos. Além das empresas do setor, o manual também pode ser útil às universidades e instituições de pesquisa em seus projetos cooperativos com companhias de TIC.
A cartilha apresenta um capítulo dedicado à gestão da inovação, que destaca a importância da propriedade intelectual e traz tratativas sobre registros de software. Com base nos resultados da Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC) 2008, o autor expõe uma visão da inovação nas empresas brasileiras e há, ainda, a posição do País no cenário mundial de inovação.
Na publicação, os leitores encontram também uma relação das linhas e programas de financiamentos à inovação – reembolsáveis e não reembolsáveis – oferecidos pelas principais agências de fomento nacionais para empresas de TIC. “Apesar dos esforços de divulgação empreendidos pela SOFTEX, a maioria das empresas ainda desconhece os programas de financiamento à inovação e dos incentivos fiscais, por isto elaborei o capítulo do Arcabouço Legal”, comenta o autor. O capítulo citado por ele traça um histórico e a atualização da legislação brasileira básica sobre inovação em TIC, incluindo uma visão da Lei de Informática, das Leis de Inovação – federal e estaduais, e da Lei do Bem.
“O setor de TIC é inovador mundialmente e não é diferente no Brasil; aqui também temos empresas inovadoras. Mas isto pode ser intensificado se canalizarmos mais investimentos em inovação, não somente em produtos e processos, mas também em marketing e organizacional”, aponta Grizendi, que também é especialista em Negócios Tecnológicos e Inovação e engenheiro eletrônico graduado pelo Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA); tem mestrado em Telecomunicações pelo INATEL e MBA em Gestão Empresarial pela FGV.
Segundo Arnaldo Bacha, vice-presidente executivo da SOFTEX, a questão da inovação está na pauta de ações da entidade desde a sua fundação, mas ganhou força adicional a partir de 2009, ano no qual foi elaborada uma política de inovação, alinhada ao marco legal recém-criado no Brasil, que passou a ser adotada pela SOFTEX. “Com o lançamento desse manual, nosso objetivo é estimular que as empresas brasileiras de TIC, inovadoras por natureza, possam tirar o melhor proveito dos mecanismos existentes como estratégia para fomentar a inovação no País”, explica Bacha.
Os interessados em obter a versão digital da publicação, devem fazer a solicitação através do email [email protected].