Uma das principais ações do recém-lançado Plano Inova Empresa é a entrada em operação, de forma definitiva, da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Atuando na forma piloto, ela foi criada para promover a interação entre os setores produtivo e acadêmico, e vai receber R$ 1 bilhão, entre este ano e 2014, para fomentar projetos de inovação de interesse das empresas. A Embrapii será tema de palestra na XIII Conferência Anpei, que se realizará entre 3 e 5 de junho, em Vitória, Espírito Santo.
Uma das principais ações do recém-lançado Plano Inova Empresa é a entrada em operação, de forma definitiva, da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Atuando na forma piloto, ela foi criada para promover a interação entre os setores produtivo e acadêmico, e vai receber R$ 1 bilhão, entre este ano e 2014, para fomentar projetos de inovação de interesse das empresas. A Embrapii será tema de palestra na XIII Conferência Anpei, que se realizará entre 3 e 5 de junho, em Vitória, Espírito Santo.
No anúncio do Plano Inova Empresa, que prevê investimentos de R$ 32,9 bilhões no incentivo à inovação no País, o governo definiu que a Embrapii será uma organização social, figura jurídica que dá mais agilidade para a atuação da instituição. Três institutos de pesquisa estão trabalhando na fase piloto da Embrapii: o Instituto de Pesquisa Tecnológica do Estado de São Paulo (IPT), de São Paulo, e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), do Rio de Janeiro, que são associados à Anpei, e o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), do Senai, que fica na Bahia.
Cada um atua em áreas de competência definidas. Dessa forma, o IPT foca projetos de bionanomanufatura e materiais de engenharia. O INT atua nas áreas de energia e saúde. O Senai Cimatec realiza projetos em automação e manufatura. O INT, por exemplo, espera fechar o ano de 2013 com pelo menos 25 projetos, o que deve representar R$ 20 milhões investidos em inovação tecnológica. Na carteira de clientes do Instituto estão empresas como Vallourec & Mannesmann do Brasil, Mahle Metal Lev, Elekeiroz e Oxiteno.
A Embrapii exigirá contrapartida no valor de um terço de empresas e laboratórios. Também terá metas e indicadores que permitem a avaliação por resultados. Os laboratórios que integram a Embrapii poderão prospectar novos negócios e alocar os recursos recebidos, a fim de atingir as metas constantes do Plano de Ação que deverão elaborar – um requisito para quem quiser integrar o sistema. Poderão participar institutos públicos e privados, mas no caso desses últimos, o governo ainda está definindo como será sua participação.
O foco preferencial da Embrapii é o apoio e a execução de projetos de PD&I que cheguem até a fase intermediária ou pré-competitiva do processo de inovação, caracterizada por provas de conceito, construção de protótipos, experiências piloto, escalonamento, ensaios e testes. Estariam de fora a fase inicial, de desenvolvimento em escala laboratorial, e as posteriores, de registro do produto e implantação em unidade produtiva.
Caberá aos laboratórios credenciados a responsabilidade de prospectar e negociar novos projetos de PD&I com as empresas. Eles poderão alterar e adequar os termos e condições, formatando-as de acordo com as características de cada negociação, devendo seguir apenas um conjunto de diretrizes e regras gerais estabelecidas pela Embrapii.
A liberação de recursos deverá sempre anteceder a contratação de projetos cooperativos pelos laboratórios, de forma a permitir a execução dos projetos no tempo e de acordo com as condições negociadas junto às empresas, sem que ocorram atrasos nas liberações.
A palestra sobre a Embrapii na XIII Conferência Anpei será realizada no dia 4 de junho, entre 13h30 e 14h15. Para participar do evento, basta fazer a inscrição no site http://www.anpei.org.br/xiiiconferencia/ ou pelo hotsite http://www.anpei.org.br/
xiiiconferencia/hotsite/, feito para dispositivos móveis que utilizem sistemas Android, IOS e Windows Phone.
Há desconto de 15% para as inscrições feitas até o dia 27 de maio. Dessa forma, associados e participantes do Estado do Espírito Santo pagarão R$ 561,00 e não associados, R$ 1.122,00. A partir do dia 28 de maio, não haverá mais descontos e o valor passa a ser R$ 660,00 para associados, e R$ 1.320,00 para não associados. Os valores incluem material e refeições.