Softex apresenta programa de internacionalização competitiva de empresas de software e serviços de TI
A Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – Softex apresentou nesta terça-feira,30, em evento em Brasília, o Programa Internacionalização e Competitividade (Inter-Com) customizado para as empresas do setor de software e serviços de TI. O programa é desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) desde 2011, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC).
A Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – Softex apresentou nesta terça-feira,30, em evento em Brasília, o Programa Internacionalização e Competitividade (Inter-Com) customizado para as empresas do setor de software e serviços de TI. O programa é desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) desde 2011, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC).
Para atender o setor de TI, esta edição do Inter-Com tem nos Estados Unidos seu principal mercado-alvo. A iniciativa está inserida no objetivo do governo brasileiro de transformar as companhias nacionais de TI em players globais, com destaque para os ecossistemas digitais de alto valor agregado e intensivos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
O Programa Inter-Com mostra aos empresários exportadores as oportunidades e os desafios enfrentados pelas empresas brasileiras no processo de internacionalização de seus negócios. Inclui apresentações de acadêmicos ligados à FDC e depoimentos de representantes de empresas com negócios fora do Brasil. Também são apresentadas as ferramentas de apoio à promoção comercial desenvolvidas pela Apex-Brasil.
Mesmo com um mercado interno aquecido, as companhias brasileiras vêm ampliando cada vez mais a sua presença nos principais mercados mundiais. Segundo projeções do Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da entidade, a receita líquida do país com exportação foi de aproximadamente US$ 1,9 bilhão em 2012.
Nos últimos anos, também o processo de internacionalização das empresas de TI vem se consolidando. Prova disso é que muitas passaram a contar com escritório nos Estados Unidos, entre elas Módulo, Apdata, STA Holding, PHDSoft, Reddrummer e FiberWorks.
Para que as companhias nacionais possam expandir a sua presença no exterior, a Softex, em parceria com a Apex-Brasil, desenvolve desde 2005 o projeto de promoção de exportação do setor de software e serviços de TI. Ele é integrado atualmente por mais de 200 empresas distribuídas em 15 verticais de atuação nas quais o Brasil tem reconhecida competência. Até agosto de 2014, a Apex-Brasil e a Softex investirão mais de R$13,6 milhões em ações de promoção comercial.
“Agora estamos dando um passo além da exportação. Chegou o momento de ampliarmos o escopo de nosso trabalho, não apenas aumentando as vendas das soluções brasileiras no exterior, mas também incrementando a presença física de nossas companhias em importantes mercados internacionais, como os Estados Unidos”, explica Ruben Delgado, presidente da Softex.
Como parte desse plano, o Programa Inter-Com da Apex-Brasil foi adequado às necessidades do setor de TI e a Softex firmou um acordo com a Fundação Dom Cabral para a aplicação de uma metodologia específica para a identificação do grau de maturidade empresarial de uma organização e apoio à sua capacitação para internacionalização. “Atualmente, 30 empresas participam desse projeto e nossa meta é fazer com que 20 delas abram operações nos Estados Unidos até 2015”, complementa Ruben Delgado.
Marcos Mandacaru, vice-presidente executivo da Softex, explica que essa metodologia foi desenhada para diversos segmentos, mas a Fundação Dom Cabral a customizou para o universo de empresas de software e serviços de TI. “Nosso objetivo aqui é identificar quais companhias já estão maduras o suficiente para planejar o estabelecimento de uma base física em outros países”, destaca.
“Os Estados Unidos são um mercado atraente, inovador e competitivo e, historicamente, o maior investidor no Brasil. Essas razões nos motivaram a considerá-lo como foco principal de nossas ações de internacionalização, que não estão restritas apenas ao polo de tecnologia do Vale do Silício. Estamos estudando o eixo Nova Iorque – Boston como opção para a instalação de uma base física da entidade em razão da proximidade com centros de excelência como o Massachusetts Institute of Technology (MIT). Queremos entregar serviços inovadores e de valor para o setor, sob medida para as novas oportunidades que o mercado apresenta”, detalha o vice-presidente executivo da Softex.
Para preparar as empresas brasileiras a atuarem de forma mais competitiva no mercado internacional, a Softex promoverá ações de capacitação e de apoio ao desenvolvimento de startups brasileiras no exterior, fomentando a absorção de novas tecnologias. Isso ocorrerá por meio de contatos com fornecedores, clientes e normas estrangeiras, bem como pelo estímulo para acesso ao mercado com apoio governamental para o desenvolvimento de projetos de P&D através da FINEP ou do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
De forma a tornar a indústria brasileira de software e serviços de TI cada vez mais competitiva, tanto nacional como globalmente, e pronta para enfrentar os grandes players mundiais, a inovação será um dos pilares de sustentação de todas as iniciativas programadas pela Softex, que estruturou uma nova área de inovação e empreendedorismo para a realização de programas e ações específicas.
Entre elas estão estimular e capacitar empreendedores na cultura e na estratégia da inovação; realizar seminários para a apresentação das principais tendências tecnológicas e práticas de inovação de empresas globais; e impulsionar a cooperação com universidades e companhias nacionais e internacionais de forma a promover a pesquisa e o desenvolvimento no Brasil.
A diretora de operações da Softex, Mariana Yazbeck, explica que a entidade “dará ênfase às ações que tenham por objetivos fomentar a cultura e a estratégia da inovação nas organizações, estimular o nascimento de negócios e produtos inovadores, bem como a cooperação entre a iniciativa privada, as universidades e os Centros de Pesquisa e Desenvolvimento”, antecipa.
“A internacionalização é vital para que nossas companhias possam ter acesso à inovação em outros mercados, sobretudo nos Estados Unidos. Aliás, esse é o objetivo principal do projeto: gerar competitividade global para as empresas da IBSS, por meio do acesso à inovação, ao intercâmbio tecnológico e à atuação comercial em mercados desenvolvidos”, reforça Marcos Mandacaru.
A solenidade de apresentação contou com as presenças de Virgílio Almeida, Secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Sepin/MCTI); Rafael Almeida, diretor de Políticas e Programas de TIC do MCTI; Maurício Borges, presidente da Apex-Brasil; Juarez Leal, coordenador de Estratégia de Mercado da Apex-Brasil; André Nunes, chefe do Departamento de Tecnologias da Informação e Serviços da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP); Irecê Kauss, chefe do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de Ruben Delgado e Marcos Mandacaru, respectivamente presidente e vice-presidente executivo da Softex.
Sobre a Softex (www.softex.br) – A Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – Softex é gestora, desde a sua criação em 1996, do Programa para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – Programa Softex, considerado prioritário pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). É uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que tem como objetivo executar atividades de apoio, desenvolvimento, promoção e fomento para a Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI, sempre pautada pelas seguintes diretrizes: disseminação e auxílio à implantação das melhores práticas em desenvolvimento de software e gestão empresarial, capacitação de recursos humanos para o setor; auxílio à obtenção de recursos financeiros junto a fontes públicas e privadas; produção e disseminação de informações qualificadas sobre e a indústria brasileira de software e serviços de TI; apoio ao empreendedorismo e à inovação; formulação de políticas de interesse do setor; e apoio à criação e ao desenvolvimento de oportunidades de negócios tanto no Brasil como no exterior. O “Sistema Softex” reúne mais de 2.000 empresas de todo o território nacional e é integrado por uma ampla rede formada por 20 Agentes regionais que prestam apoio e orientação local às empresas em seu entorno. As ações da Softex contam com o apoio institucional, técnico e financeiro de diversas entidades, entre as quais ABES, ABDI, Abinee, Abragames, Abvcap, Apex-Brasil, Anprotec, Assespro, BID, BNDES, Brasscom, CNI-SESI-SENAI, CNPq, Embrapa, Fenadados, Fenainfo, Finep, Frente Parlamentar de Informática, IBGE, INPI, SBC, Sebrae, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério da Cultura (MinC), Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).