Tecnologia é uma das áreas que mais demanda profissionais
Morando longe do país de origem há sete anos, o peruano Christian Guevara Salinas, 35 anos, não pensa em voltar para o Peru tão cedo. Em 2007 saiu da casa dos pais, localizada em um vale da cordilheira dos Andes, na cidade turística de Arequipa, para apostar na carreira na área de tecnologia no Brasil.
Formado em engenharia de sistemas na Universidade Católica de Santa Maria, em dezembro de 2006, ele percebeu a falta de oportunidades no país em que nasceu.
Morando longe do país de origem há sete anos, o peruano Christian Guevara Salinas, 35 anos, não pensa em voltar para o Peru tão cedo. Em 2007 saiu da casa dos pais, localizada em um vale da cordilheira dos Andes, na cidade turística de Arequipa, para apostar na carreira na área de tecnologia no Brasil.
Formado em engenharia de sistemas na Universidade Católica de Santa Maria, em dezembro de 2006, ele percebeu a falta de oportunidades no país em que nasceu.
Então decidiu apostar em Santa Catarina por ser um grande polo tecnológico em pleno desenvolvimento. Além disso, a ânsia de empresas por profissionais da área também foi a principal motivação de colegas de faculdade de Salinas, no Peru. Inclusive de Rodrigo Guevara Salinas, 29 anos, que atualmente segue os mesmos passos do irmão.
— Em Arequipa o mercado é mais fechado, com poucas empresas e faltam vagas. Lá é comum médicos trabalharem como taxistas.
Além da oferta de trabalho, Florianópolis o conquistou pelo encanto das belezas naturais e tranquilidade do local que sentiu em visitas anos atrás. A negociação com a empresa foi rápida. Do Peru, logo após sair da faculdade não precisou esperar muito e chegou no Brasil com emprego certo.
— Precisei apenas fazer uma breve entrevista antes de vir pra cá — lembra.
A intermediação da contratação, por meio de intercâmbio, foi feita pela organização internacional de estudantes Aiesec. Depois de seis anos trabalhando na empresa Ionics, também em Florianópolis, Salinas buscava novos desafios na carreira no Brasil. Com a mudança do visto de temporário para o de trabalho, foi contratado pela Softplan no começo de 2013.
— Eles ofereceram uma proposta e logo acertamos — conta.
Na empresa, a exemplo de outras do mesmo setor, 90% dos profissionais foram trazidos de outros estados. Salinas acredita que o grande número de empresas no setor tecnológico tem atraído profissionais de outros regiões do Brasil e países.
— Aqui na cidade não faltam oportunidade para se capacitar, acho que falta é interesse das pessoas em seguir a carreira — avalia.
Fonte: DC