Brasil será responsável por 3% do volume de dados mundial em 2014
De acordo com o estudo Universo Digital, realizado pela IDC, com patrocínio da EMC, o Brasil será responsável por 3% do total de volume de dados do mundo, com 212 Exabytes, em 2014. Até 2020, o volume de informações digitais geradas no Brasil chegará a 1.600 Exabytes, atingindo 4% do percentual mundial.
De acordo com o estudo Universo Digital, realizado pela IDC, com patrocínio da EMC, o Brasil será responsável por 3% do total de volume de dados do mundo, com 212 Exabytes, em 2014. Até 2020, o volume de informações digitais geradas no Brasil chegará a 1.600 Exabytes, atingindo 4% do percentual mundial.
O levantamento aponta que as razões para o crescimento são aumento contínuo do uso de smartphones, Internet e redes sociais, investimento agressivo em TI por parte das empresas latino-americanas em seus negócios para avançar na concorrência com outras regiões emergentes, redução no custo da tecnologia que captura, gerencia, protege e armazena informações, e o aumento da comunicação maquina a máquina e das informações sobre informações.
Internet das Coisas vai contribuir cada vez mais para o crescimento do Universo Digital brasileiro, revela o estudo. Esses sistemas integrados de tecnologia automática representarão 10% do volume total de dados do país até 2020. Em 2013, esse índice foi de 2%. O investimento em Internet das Coisas levará as empresas a desenvolverem novas fontes de valor, como a criação de novos modelos de negócio, a geração de informações em tempo real sobre sistemas de missão crítica, a diversificação de fluxo de receita, a visibilidade global de operações internas, e o aprimoramento operações inteligentes e eficientes.
Segundo o relatório, mais de 40% das informações do universo digital brasileiro, que precisam de proteção, não sendo protegidas. Hoje, 60% dos dados nesse universo são atribuídos a mercados maduros como Alemanha, Japão e Estados Unidos, mas até 2020 a porcentagem vai mudar, e os mercados emergentes, como Brasil, China, Índia, México e Rússia, serão responsáveis pela maioria dos dados.
Abaixo, outras conclusões da pesquisa:
Os dados estão ultrapassando o armazenamento: em todos os tipos de mídia, a capacidade de armazenamento disponível no mundo está crescendo mais devagar do que o Universo Digital. Em 2013, a capacidade de armazenamento disponível comportaria apenas 33% do Universo Digital. Até 2020, ela será capaz de armazenar menos de 15%. Felizmente, a maioria dos dados mundiais é temporária (como fluxos de Hulu ou Netflix, interações em jogos do Xbox ONE, TV digital) e não exige armazenamento.
O volume de dados na nuvem dobrará: em 2013, menos de 20% dos dados do Universo Digital estavam na nuvem. Até 2020, essa porcentagem chegará a 40%.
Os consumidores criam dados, mas as empresas são responsáveis por eles: dois terços dos bits do Universo Digital são criados ou capturados por consumidores e trabalhadores, embora as empresas tenham responsabilidade por 85% desse universo.
O estudo também projeta que devido, em parte, à Internet das Coisas, o tamanho do Universo Digital está dobrando a cada dois anos e se multiplicará por dez entre 2013 e 2020 – de 4,4 trilhões de gigabytes para 44 trilhões de gigabytes.
Fonte: Convergência Digital