Na próxima terça-feira (15 de abril), encerra-se o prazo para inscrições para a missão técnica empresarial para conhecer o mercado da Finlândia e da China, que acontecerá entre 26 de maio a 6 de junho. O objetivo é promover um contato direto com a experiência dos dois países na consolidação do seu Sistema Local de Inovação.
Os interessados podem se inscrever até às 18h, no site da Anprotec.
Na próxima terça-feira (15 de abril), encerra-se o prazo para inscrições para a missão técnica empresarial para conhecer o mercado da Finlândia e da China, que acontecerá entre 26 de maio a 6 de junho. O objetivo é promover um contato direto com a experiência dos dois países na consolidação do seu Sistema Local de Inovação.
Os interessados podem se inscrever até às 18h, no site da Anprotec.
O público-alvo são formuladores de políticas públicas, dirigentes das entidades de apoio e fomento, e os gestores de parques tecnológicos e incubadoras de empresas brasileiros. A programação inclui visitas a centros de inovação e negócios, incubadoras de empresas e agências governamentais, onde serão realizadas reuniões, encontros e diálogos com agentes dos sistemas de inovação locais. Também serão promovidas rodadas de negócio, voltadas para empreendedores brasileiros que desejem internacionalizar seus negócios.
A atividade é promovida em parceria entre a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), os Ministérios da Ciência, Tecnologia & Inovação (MCTI) e das Relações Exteriores (MRE), e o Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti).
“Serão experiências que aprofundarão as parcerias que os ambientes de inovação brasileiros, no setor público e privado, buscam em outros países para reforçar a produção e o intercâmbio de projetos e ideias. No ano passado, a Missão resultou em importantes acordos com a EBN, entidade que é referência em inovação e empreendedorismo na Europa”, lembra Francilene Procópio Garcia, presidente da Anprotec.
Confira o regulamento da Missão Técnica Empresarial 2014 e as opções de voos.
Relações entre Brasil e China no setor tecnológico
Em nível estatal, os governos brasileiros e chinês estão articulados por meio da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), que tem como iniciativa mais recente um plano decenal, válido de 2013 a 2021, pelo qual se comprometem a construir satélites meteorológicos. Também há negociações de cooperação bilateral em biotecnologia, nanotecnologia e parques tecnológicos.
Além das articulações institucionais, a China é o segundo maior mercado consumidor de tecnologia da informação (TI), atrás apenas dos Estados Unidos. No ano passado, o setor recebeu investimentos da ordem de US$ 179 bilhões, um aumento de 8,3%, segundo pesquisa de mercado do IDC. Com isso, o gigante asiático ultrapassou as cifras do Japão. A previsão é que, em 2014, o crescimento de gastos nesse mercado alcance 14,1%.
Finlândia: pioneiro em novas tecnologias
Além de ser a terra da fabricante de celulares Nokia e do famoso game Angry Birds, a Finlândia é apontada como o melhor país de eco-inovação na União Europeia e investe fortemente em tecnologias limpas – setor que recebe mais de um terço dos investimentos públicos em Pesquisa & Desenvolvimento.
O país está construindo relações de cooperação com o Brasil no setor de tecnologia. Uma delas é a articulação com o governo finlandês, que começou com a visita do primeiro-ministro, Jyrki Katainen, ao Brasil, em fevereiro de 2012. Os governos identificaram possibilidades de parceria nas áreas de energias renováveis, telecomunicações, sistemas de alertas de desastres naturais e defesa naval, e também por meio do programa Ciência sem Fronteiras.
Até fevereiro do ano passado, o programa de mobilidade acadêmica havia concedido 48 bolsas para a Finlândia, com destino a cursos de graduação, doutorado e pós-doutorado nas áreas de biologia, biotecnologia, ciências biomédicas, engenharias, tecnologias da informação e comunicação (TICs) e produção agrícola sustentável.