Programa TI de Impacto estimulará a estratégia da inovação nas empresas nacionais
Programa, dividido em cinco módulos, inclui 80 horas de treinamento e 30 horas de orientação empresarial. Até dezembro deste ano, 45 empresas serão capacitadas.
Programa, dividido em cinco módulos, inclui 80 horas de treinamento e 30 horas de orientação empresarial. Até dezembro deste ano, 45 empresas serão capacitadas.
Embora o DNA do setor de Tecnologia da Informação (TI) seja inovador, ele precisa ser fomentado constantemente. Para impulsionar o desenvolvimento e a implementação da estratégia da inovação nas empresas que compõem a indústria brasileira de software e serviços de TI (IBSS), não apenas nas startups como também nas de pequeno, médio e grande portes, a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), anuncia o lançamento do TI de Impacto – Programa de Capacitação Empresarial para o Desenvolvimento da Estratégia de Inovação. A iniciativa conta com a parceria técnica do Impact Hub e com o apoio do Instituto de Tecnologia de Software (ITS), do Centro de Inteligência em Tecnologia da Informação e Segurança (CITis) e da Softex Recife.
“A inovação, com toda a razão, é atualmente um dos mantras preferidos das organizações. Afinal, o desenvolvimento de ambientes inovadores gera valor econômico e social, melhora o posicionamento competitivo das empresas e contribui para a criação de empregos de melhor qualidade, além de aumentar a eficiência produtiva e o crescimento sustentado do País”, explica Ruben Delgado, presidente da Softex.
O objetivo do programa TI de Impacto, com duração de 80 horas de treinamento e 30 horas de orientação empresarial, é capacitar, até o mês de dezembro, 45 empresas – 15 em São Paulo, 15 em Curitiba e 15 em Recife – a desenvolverem suas estratégias de inovação. Dividido em cinco módulos, o conteúdo programático abordará, entre outros tópicos, os desafios e a realidade da cultura colaborativa dentro das organizações; mapeamento de oportunidades, mercado e tendências; valor compartilhado; inovação aberta e estratégia de inovação; além de metodologia para o desenvolvimento da estratégia.
Após o treinamento, haverá uma apresentação para a escolha da estratégia de inovação dos participantes e 9 empresas serão selecionadas para a etapa internacional que inclui orientação empresarial; visitas a empresas e instituições em São Francisco e no Vale do Silício; e convites de acesso ao Gartner Symposium/ITXpo 2014, considerado o maior e o mais importante encontro anual de chief information officers (CIOs) e de líderes da indústria de TI dos Estados Unidos.
“É imperativo para uma companhia deste setor tão dinâmico saber se reinventar constantemente e com este programa queremos fazer com que a TI brasileira pense em termos globais, tendo a consciência de que a inovação não é um ato solitário”, explica Ruben Delgado, destacando como exemplo o Vale do Silício, na Costa Oeste dos Estados Unidos, “onde há uma união entre a audácia e a colaboração, permitindo que a inovação ocorra de forma permanente”.
Na volta ao Brasil, as 9 empresas receberão mais 30 horas de orientação empresarial (24 nacional e 6 internacional) para refinar a estratégia desenvolvida e preparar a sua implementação.
As empresas interessadas em participar do programa TI de Impacto têm até o dia 8 de junho para se inscrever no endereço http://www.softex.br/cadastro-ti-de-impacto/. A relação das 45 selecionadas será divulgada no dia 16 de junho.
O Brasil no contexto mundial de Inovação – Acompanhando a maioria dos países emergentes, o Brasil ficou em 64º lugar no Índice Global de Inovação 2013 (Global Innovation Index – GII), caindo seis posições em relação ao ano anterior. O país é apenas o oitavo colocado na América Latina e Caribe, atrás do Chile (46º), Uruguai (52º), Argentina (56º) e México (63º). O GII é produzido anualmente pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), instituto Insead e Universidade Cornell e em sua edição 2013 relaciona 142 países.
No topo da lista dos dez países mais inovadores estão, pela ordem, Suíça, Suécia, Reino Unido, Holanda, Estados Unidos, Finlândia, Hong Kong, Cingapura, Dinamarca e Irlanda.