Portfolio brasileiro inclui solução para ensino de programação para crianças, cursos multimídia e softwares educacionais em realidade virtual.
Portfolio brasileiro inclui solução para ensino de programação para crianças, cursos multimídia e softwares educacionais em realidade virtual.
Em mais uma iniciativa do projeto de promoção de exportações do setor de software e serviços de TI, desenvolvido em parceria pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – Softex com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil, quatro empresas brasileiras especializadas em softwares para o segmento de educação participarão do XV Encontro Internacional Virtual Educa 2014: Positivo, Educandus, Microkids e P3D. Elas se apresentarão sob a marca Brasil IT+, que identifica internacionalmente o setor de TI brasileiro.
O evento, patrocinado nesta edição pelo Governo do Peru, é realizado a cada ano em um país membro da Organização dos Estados Americanos (OEA), que gerencia essa iniciativa multilateral voltada para a realização de projetos inovadores no campo da educação e da formação profissional visando o desenvolvimento humano. Para a sua realização conta com o apoio da Virtual Educa, que promove encontros regionais e internacionais, além de fóruns especializados.
A Positivo levará para a mostra a sua solução E-Blocks, voltada para o ensino do idioma Inglês como segunda língua e dos idiomas Português, Espanhol, além de Matemática, para crianças de 4 a 10 anos. “Ela já está presente em mais de 40 países, inclusive na Ásia e no Oriente Médio, e combina hardware, software e materiais concretos para facilitar o aprendizado”, detalha Jander Mesquita, gerente de vendas internacionais da empresa.
Especializada no fornecimento de ferramentas de ensino para a educação básica, a pernambucana Educandus realizou recentemente um investimento de mais de US$ 1 milhão para agilizar o processo de localização de seus produtos para outros idiomas e para tornar o ambiente customizável às necessidades de cada qualquer escola. Criada em 1990, a empresa hoje atende mais de cinco mil escolas em todo o Brasil, da rede pública e privada, oferecendo mais de 20 mil conteúdos e jogos didáticos digitais.
A Educandus apresentará na Virtual Educa 2014 seus cursos multimídia para ensino de Matemática e Ciências, além de seu mais novo produto, o “educandus e-board”, que possibilita, além de jogos baseados nos movimentos corporais, o acompanhamento da curva de crescimento de crianças, podendo detectar problemas em seu desenvolvimento físico.
“Tanto as escolas públicas como as instituições de ensino privadas dos países da América Latina apresentam uma forte demanda por soluções capazes de diminuir as lacunas de aprendizagem, como ocorre no Brasil. Acreditamos que a nossa tecnologia pode auxiliar a suprir, em larga escala, essa necessidade”, explica José Valber Costa Cavalcante, diretor comercial da Educandus, acrescentando que a empresa está em busca de parceiros locais interessados em comercializar e também em colaborar no processo de localização do conteúdo.
Segundo Cavalcante, o diferencial da empresa fica por conta do serviço de customização, que permite flexibilizar a utilização regional dos produtos. Outro destaque é que a possibilidade acesso on-line ou off-line ao conteúdo dos cursos multimídia, o que é muito importante quando a escola está localizada em uma região onde a Internet não existe ou tem baixo desempenho.
Exportando suas soluções desde 2007 para mais de 20 países e com produtos disponíveis em 13 idiomas, a P3D desenvolve softwares educacionais em realidade virtual para escolas públicas e privadas nas disciplinas de Biologia, Geografia e Química.
A empresa demonstrará na Virtual Educa quatro novos títulos de biologia desenvolvidos para tablets iOS e Android contendo modelos 3D interativos, disponíveis em espanhol, inglês, português e chinês. O conteúdo programático cobre desde o corpo humano aos Reinos Fungi, Plantae, Protista; passando por citologia e classificação animal.
“Nossa primeira participação no evento, que é o maior para língua espanhola no mundo, foi em 2011. Os países da América Latina, da América Central e do Caribe são mercados-alvo potenciais para nós, daí o nosso interesse em comparecer à mostra pelo terceiro ano consecutivo e assim dar continuidade ao projeto de mapeamento de oportunidades para esta região”, explica Mervyn Lowe, presidente da P3D.
Iniciando seu processo de internacionalização, a Microkids, especializada em informática educacional, apresentará aos visitantes do evento a sua linha de softwares de autoria para tablets e a sua solução de linguagem de código digitais, focada no ensino de programação para crianças. “É uma tendência que vem ganhando corpo em diversos países”, comenta Lisalba Camargo, diretora de desenvolvimento da Microkids.
Paralelamente à mostra, será realizado o Fórum Multilateral, incluindo a Conferência de Políticas Públicas e Programas de Cooperação, que contará com a participação de Ruben Delgado, presidente da Softex. “Este encontro abre oportunidades concretas para as empresas brasileiras com soluções para a área de ensino nos diversos países integrantes da OEA, ao mesmo tempo em que permite a troca de informações sobre programas implementadores de políticas públicas que estão em desenvolvimento”, comenta.
Como parte da programação de palestras do Virtual Educa 2014, Ana Beatriz Pires, gerente de projeto da Softex, apresentará um balanço geral, as metas e o conteúdo programático da plataforma de ensino a distância (EAD) Brasil Mais TI. Lançado como um projeto-piloto em setembro de 2012 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ele já capacitou 33 mil pessoas e seu conteúdo programático inclui cursos diversos com duração média de 40 horas cada.
“A proposta do Brasil Mais TI é despertar a vocação e estimular a entrada de novos profissionais em um setor em franco processo de crescimento e considerado estratégico para o Brasil. Até dezembro deste ano, nossa meta é capacitar mais dez mil pessoas em programação empregando esta inovadora plataforma de EAD”, conclui Ana Beatriz Pires.