Brasil ganha centro de pesquisas de mais de R$ 1 bilhão focado em inovação
A inovação gera riquezas, trabalho e transforma cidades. É o que afirma Jeff Immelt, CEO global da GE, empresa que acaba de investir mais de R$ 1 bilhão em um centro de pesquisas que trabalha a ciência e a tecnologia a fim de oferecer soluções inteligentes e criativas para problemas locais e que possam ser adaptadas em escala global.
A inovação gera riquezas, trabalho e transforma cidades. É o que afirma Jeff Immelt, CEO global da GE, empresa que acaba de investir mais de R$ 1 bilhão em um centro de pesquisas que trabalha a ciência e a tecnologia a fim de oferecer soluções inteligentes e criativas para problemas locais e que possam ser adaptadas em escala global. Nesta quinta-feira (13), o Hypeness esteve presente no evento de inauguração do Centro de Pesquisas Global da GE, na Ilha do Bom Jesus, Rio de Janeiro (RJ), e viu de perto o que esta ousada iniciativa tem a oferecer para transformar a ciência e a tecnologia no Brasil.
O espaço de 24 mil metros quadrados do Centro conta com sofisticados laboratórios para testes e desenvolvimentos de produtos que envolvem alguns dos principais setores da indústria brasileira, como o petróleo e o gás, as energias renováveis e os transportes aéreo e ferroviário. Um exemplo do que já está sendo feito é o projeto Céus Verdes do Brasil, que nasceu de uma pesquisa em âmbito nacional, com a participação do DECEA, Secretaria da Aviação Civil, GOL, AZUL, ANAC, Infraero, ABEAR, e Petrobras CENPES, entre outras.
Nele, os parceiros e pesquisadores desenvolveram uma plataforma tecnológica para tornar mais eficiente o controle do tráfego aéreo brasileiro. O resultado dos testes realizados não deixa dúvidas sobre sua importância: em cada aeronave foi constatada uma economia média de 113,5 litros de combustível, 35 segundos a menos no tempo da rota e 272 kg de gás carbônico que deixaram de poluir o meio ambiente.
A GE trabalha junto à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde 2011, ano em que a empresa se instalou na cidade com o objetivo de se dedicar à inovação. Se antes os pesquisadores brasileiros precisavam recorrer a outros países para colocar em prática suas ideias, agora isso pode ser feito no centro de inovações da GE, que já conta com mais de 140 engenheiros – cerca de 96% deles brasileiros. A ponte entre universidade e empresa privada, algo que até pouco tempo não acontecia no Brasil, estimula alunos e docentes a transformarem ideias em realidade, dando a eles e ao mundo uma oportunidade real de mudança.
Este é o quinto Centro de Pesquisas Global que a GE inaugura fora dos Estados Unidos e o 9º no mundo. A iniciativa por espalhar seus hubs de inovação nas mais diversas partes do planeta está relacionada ao conceito de inovação local adotado pela empresa. “A abertura de um novo Centro de Pesquisas no Brasil permite a GE inovar localmente para clientes na América Latina e, então, expor essas inovações para o mundo inteiro”, explica Immelt. A ideia é que soluções para problemas específicos locais são criadas com o conhecimento também local e esses produtos podem, então, ser adaptados para situações globais.
A GE acredita na tecnologia como potencial agente transformador de realidades. Mas para que haja inovação, a aquisição de conhecimento deve ser constante. No terceiro andar do prédio recém-inaugurado está a Crotonville, a sexta filial da 1ª universidade corporativa do mundo, criada pela GE em 1956, em Nova York (EUA). Em um espaço criativo e desafiador, funcionários da empresa têm acesso a cursos sobre liderança e inovação. “O momento que o mercado brasileiro está vivendo é importante para a GE. Por isso, surgiu a necessidade de abrir um Centro de Pesquisas da GE no Brasil e de localizar as necessidades dos nossos clientes. E não tem como fazer isso sem desenvolver nossos funcionários que atuam por aqui”, explica Pablo Vera, líder de Treinamentos da GE na América Latina.
“GE Crotonville: Construindo um mundo melhor. Um líder de cada vez.”
A GE investe de 5% a 6% de sua receita industrial em inovação e pesquisa. Só em 2013, os Centros de Pesquisas Global da empresa foram responsáveis por 2.839 patentes. São quase 3 mil novas ideias que, seguindo o ímpeto inovador de Thomas Edison, fundador da empresa, tiveram a chance de serem testadas e transformadas em soluções que tornam o mundo mais produtivo e sustentável. Vendo tudo isso de perto, não restam dúvidas de que #dáparainovar!
Fonte: Hypeness – 15/11/2014 – Fotos: Bruna Rasmussen/Hypeness