Novo ministro da Fazenda coloca inovação como fundamental para crescimento econômico
Já escolhida desde a semana passada, a equipe econômica do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff foi apresentada ontem de maneira oficial, ainda que a mandatária não comparecesse ao evento na tarde desta quinta-feira (27), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Joaquim Levy assume o Ministério da Fazenda, enquanto Nelson Barbosa será o responsável pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Alexandre Tombini foi mantido na presidência do Banco Central.
Já escolhida desde a semana passada, a equipe econômica do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff foi apresentada ontem de maneira oficial, ainda que a mandatária não comparecesse ao evento na tarde desta quinta-feira (27), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Joaquim Levy assume o Ministério da Fazenda, enquanto Nelson Barbosa será o responsável pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Alexandre Tombini foi mantido na presidência do Banco Central.
O “fortalecimento da economia” foi uma expressão citada pelo menos seis vezes durante os breves pronunciamentos e curta coletiva do grupo. Para tanto, o fomento à inovação para retomada da competitividade foi posto como fundamental pelo novo titular da Fazenda. Segundo Joaquim Levy, a política econômica deve ser voltada para estes aspecto.
“A concorrência, o empreendedorismo e a inovação são indispensáveis para o crescimento da economia. O Ministério da Fazenda vai fazer todo o possível para alavancar essas três variáveis fundamentais”, afirmou Levy.
Por sua vez, Nelson Barbosa aposta na austeridade e no trabalho em conjunto com outros ministérios, estados e municípios para equilibrar as contas do governo. Até porque a meta de superavit primário se mostra ousada diante das recentes controvérsias no Congresso Nacional em relação à alteração do cálculo do indicador. Para 2015, o número estimado é de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos dois anos seguintes, sobe para 2% do PIB. Outro ponto abordado foi a questão da produtividade nacional.
“Temos que trabalhar em conjunto para fortalecer a economia. Além disso, temos que aumentar a taxa de investimentos e de produtividade da economia de um modo mais rápido”, disse Barbosa.
Orçamento
Mesmo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano em discussão no Congresso, a cúpula do Executivo se debruça para montar o Orçamento federal de 2015. Ainda não foi encaminhada aos deputados federais e senadores a Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o próximo ano e nem os valores discriminados que cada ministério e membro da Administração Pública federal receberá em 2015.
(Vicente Melo, da Agência Gestão CT&I)