Gartner reduz expectativa de crescimento de TI para 2015
Os gastos globais com tecnologia da informação atingirão US$ 3,8 trilhões em 2015. A projeção partiu do Gartner. O montante estimado representa um avanço de 2,4% sobre o desempenho do ano anterior. A consultoria, contudo, reviu para baixo suas previsões iniciais.
Os gastos globais com tecnologia da informação atingirão US$ 3,8 trilhões em 2015. A projeção partiu do Gartner. O montante estimado representa um avanço de 2,4% sobre o desempenho do ano anterior. A consultoria, contudo, reviu para baixo suas previsões iniciais.
O instituto indicava que o setor de TI expandiria a uma taxa de 3,9% este ano. A redução deve-se a valorização do dólar e a uma retração nas expectativas quanto a venda de dispositivos, serviços e no campo de telecom.
“A mudança nas previsões é menos dramática do que pode parecer à primeira vista”, minimizou John-David Lovelock, vice-presidente de pesquisa do Gartner, em relatório. Segundo o especialista, desconsiderando a questão cambial, a retração seria de apenas 0,1%, frente a expectativa inicial.
Segundo a consultoria, os gastos globais com dispositivos atingirão a marca de US$ 732 bilhões, em 2015, registrando um avanço de 5,1% frente ao ano anterior. Sistemas de data center verificarão crescimento de 1,8% e fecharão o ano com faturamento de US$ 143 bilhões; serviços de TI saltarão 2,5% frente a 2014, atingindo US$ 981 bilhões.
Negócios envolvendo softwares corporativos terão uma taxa de crescimento mais acelerada, prevê o Gartner. O segmento vivenciará expansão de 5,5% no comparativo anual, devendo chegar ao final de dezembro com movimentação próxima a US$ 335 bilhões.
“Uma erosão nos preços e consolidação de fabricantes é experada para 2015”, informa o relatório do Gartner, sinalizando que isso ocorrerá devido a concorrência na venda de sistemas instalados e em nuvem. A consultoria aponta que isso ocorrerá, em especial, no mercado de sistemas de gestão de relacionamento com clientes (CRM).
No outro lado, serviços de telecom crescerão apenas 0,7% sobre o ano anterior, segundo a consultoria. Contudo, trata-se do segmento com maior volume transacionado: US$ 1,638 trilhão, em 2015.
Fonte: ComputerWorld