Por apps grátis, 78% dos brasileiros aceitam abrir mão da privacidade online
Uma nova pesquisa mostrou que 74% dos brasileiros disponibilizam dados e informações pessoais aos desenvolvedores de aplicativos móveis. Tudo em troca de jogos, redes sociais e outros apps.
Uma nova pesquisa mostrou que 74% dos brasileiros disponibilizam dados e informações pessoais aos desenvolvedores de aplicativos móveis. Tudo em troca de jogos, redes sociais e outros apps.
A pesquisa da Symantec, Norton Mobile, aponta que 74% dos brasileiros cedem diversos tipos de informações, como por exemplo, sua geolocalização, contatos, fotos, senhas, pacote de dados do aparelho, que podem ser usadas pelos criminosos digitais em busca de ganho financeiro. Até mesmo os aplicativos legítimos podem apresentar brechas de segurança, que são aproveitadas por malware.
O estudo também traz que os brasileiros estão preocupados com as golpes e armadilhas digitais no mundo móvel. Do total dos entrevistados, 63% se preocupam com vírus ou malware. No Brasil, este número cresce para 89%. Apesar disso, em sua grande maioria, os usuários desconhecem quais informações estão cedendo aos desenvolvedores de aplicativos, comprometem sua própria privacidade e colocam-se em risco.
A pesquisa mostrou ainda que 81% dos entrevistados não sabe que aplicativos podem modificar seus favoritos no celular; 75% não sabe que permitem o acesso à câmera e microfone do smartphone; 38% está disposto a permitir que os aplicativos usem mais a bateria para obter um aplicativo gratuito; 45% sabe que estão cedendo a localização de seu aparelho aos desenvolvedores; e por fim 1 em cada cinco consumidores permite que um aplicativo controle o quanto usa de seu pacote de dados.
“Muitas das ameaças móveis atuais estão localizadas em aplicativos para smartphones e tablets. Globalmente, são mais de 3 milhões de aplicativos maliciosos e 8 milhões que podem expor a privacidade dos dados”, revela Beto Santos, Diretor de Consumo da Symantec. A pesquisa ouviu seis mil pessoas entre 6 e 17 de Outubro de 2014 em países da Europa, América Latina, América do Norte, Ásia e Oceania.
Fonte: NE10