Está cada vez mais complicado ser gerente de TI
O que você pode fazer para ganhar melhor, conquistar mais respeito, ter acesso a mais recursos para enfrentar os desafios de TI e ainda ter satisfação profissional? A resposta é simples: desempenhar um papel ativo na estratégia de negócios da sua empresa. É o que dizem os 571 executivos entrevistados para a pesquisa State of the CIO 2016.
O que você pode fazer para ganhar melhor, conquistar mais respeito, ter acesso a mais recursos para enfrentar os desafios de TI e ainda ter satisfação profissional? A resposta é simples: desempenhar um papel ativo na estratégia de negócios da sua empresa. É o que dizem os 571 executivos entrevistados para a pesquisa State of the CIO 2016.
A resposta pode ser simples, mas colocá-la em prática é um processo complexo. Na verdade, o trabalho do CIO está mais complicado que nunca, e não há a menor perspectiva de que o cenário melhore este ano.
Os líderes de TI estão presos à necessidade de garantir a eficiência funcional e o reforço da segurança, e ao mesmo tempo, comandar a transformação digital como parceiros estratégicos das áreas de negócio. Acrescente a isso a obrigação de gerir as migrações em massa para a nuvem, liderar projetos de desenvolvimento ágil, trabalhar ainda mais próximo do CMO e se reunir com clientes externos com maior freqüência.
Não é de admirar que 88% dos CIOs participantes tenham afirmado que o seu papel está se tornando cada vez mais desafiador e que 71%, tenham considerado difícil encontrar o melhor equilíbrio entre a inovação, a eficiência operacional e a segurança.
A edição 2016 registra também um aumento significativo no número de CIOs que darão mais atenção à gestão da segurança – 46% dos executivos de TI disseram que segurança é o foco atual. Na pesquisa anterior (2015) foram 31%. Apenas 37% dos entrevistados asseguram que a gestão da segurança e a TI estão fortemente integradas hoje, mas esse número deverá saltar para 74% em três anos.
Dedicar mais recursos para a segurança é certamente uma coisa boa – especialmente depois da enxurrada de incidentes registrados em 2015. A cibersegurança inadequada acarreta risco financeiro e de reputação.
O valor de ser estratégico
Em geral, a posição CIO dentro do C-suite parece estar estável. Cresceu ligeiramente em relação à pesquisa de 2015. Agora, 46% dos CIOs participantes reportam ao CEO. Em média, eles estão no mesmo emprego há aproximadamente 6 anos e 6 meses, cerca de sete meses a mais do que a média registrada em 2015.
A maioria dos CIOs faz parte do grupo daqueles envolvidos hoje com a transformação do negócio (45%). Os demais executivos de TI estão divididos igualmente (27 % cada) entre os CIOs funcionais e os líderes de TI estratégicos.
A grande maioria dos CIOs (84%) concorda que o papel do líder de TI está se tornando mais importante para o seu negócio. Este índice é maior entre aqueles que passam a maior parte de seu tempo desempenhando atividades estratégicas ou que estão concentrados na transformação das operações dos negócios (87%) e menor estre os líderes de TI funcionais (78%).
Os CIOs envolvidos diretamente com a estratégia do negócio (71%) e sua transformação (69%) também são significativamente mais propensos a considerar o seu trabalho gratificante, comparado aos CIOs funcionais (47%).
CIOs funcionais também são mais propensos às queixas de serem apontados como bodes expiatórios quando outros departamentos perdem suas metas (60%), de serem vistos por outros departamentos como um obstáculo à sua missão (40%) e a de serem deixados de lado (29%). Geralmente trabalham em empresas onde os líderes de TI são desvalorizados, subutilizados ou mal interpretados, e onde suas lutas são exacerbadas. A boa notícia é que essas empresas são minoria (28%) entre a dos CIOs participantes da pesquisa.
Perguntados sobre como esperam gastar seu tempo nos próximos 3 a 5 anos, 68% preveem estar focados em atividades orientadas para o crescimento de suas empresas. O que nos leva a pensar que a desconexão entre as aspirações e a realidade diária seja a grande causa da frustação dos CIOs funcionais.
Entre os CIOs estratégicos, iniciativas para introduzir fluxos de receitas digitais (30%), ganhar agilidade (32%), e melhorar a experiência do cliente (49%) estão dirigindo os investimento de TI. Já entre os CIOs focados na transformação do megócios, os maiores investimentos são para reformulação dos processos (40%), em atendimento às necessidades comerciais. Já a eficiência operacional é a prioridade (54%) dos CIOs funcionais.
INVESTIMENTO
Em 2014, os CIOs previram que iriam controlar diretamente uma média de 66% gastos com tecnologia em suas empresas, nos três anos seguintes. Passados dois anos desta previsão, os CIOs controlam apenas uma média de 57%, e como nos anos anteriores, parecem acreditar que serão capazes de manter este percentual relativamente estável.
Clique aqui para acessar o resumo executivo da pesquisa State of CIO 2016.