Artigo: “Realidade Aumentada a favor do engajamento”, por Silvio Kotujansky
Em início de julho tivemos o lançamento impactante do Pokémon Go em alguns países. Em menos de uma semana, mais de 56 milhões de usuários saíram como loucos pelas cidades caçando monstrinhos virtuais invadindo áreas públicas e privadas. Uma loucura total. Trata-se de um jogo desenvolvido pela Niantic, Nintendo e a Pokémon para dispositivos móveis (iOS e Android) que usa tecnologia de Realidade Aumentada (combinação de informações digitais e do mundo real) e geolocalização. Um lançamento impactante que com certeza influenciará o futuro da TI.
Em início de julho tivemos o lançamento impactante do Pokémon Go em alguns países. Em menos de uma semana, mais de 56 milhões de usuários saíram como loucos pelas cidades caçando monstrinhos virtuais invadindo áreas públicas e privadas. Uma loucura total. Trata-se de um jogo desenvolvido pela Niantic, Nintendo e a Pokémon para dispositivos móveis (iOS e Android) que usa tecnologia de Realidade Aumentada (combinação de informações digitais e do mundo real) e geolocalização. Um lançamento impactante que com certeza influenciará o futuro da TI.
O que chama atenção não são as tecnologias envolvidas, que já estavam disponíveis em muitos outros aplicativos há alguns anos, mas o fenômeno que levou milhares de pessoas a saírem de suas casas para tomar as ruas. Além do impacto de engajar milhões de pessoas a saírem em busca de monstrinhos virtuais no mundo real, temos o ineditismo em novos modelos de negócios. No caso do Pokémon Go, estabelecimentos comerciais podem pagar para que atraiam Pokémons e com eles a garantia de um fluxo de clientes potenciais.
Sempre que surgem novas formas eficazes de engajar pessoas, abrem-se portas para aumentar eficiência em muitas frentes, como a educação, programas de benefícios, campanhas sociais, produtividade na indústria, melhoria de serviços etc. Isso pode trazer impacto até em problemas como o sedentarismo infantil. Segundo recente pesquisa inglesa, três entre quatro crianças passam mais tempo em ambiente fechado em função do uso de tablets e smartphones. O uso da Realidade Aumentada, como no caso do Pokemon Go. pode incentivá-las a irem para a rua. Após este lançamento muitas novidades virão a reboque, mas é bom lembra que a nossa realidade independente da tecnologia deve ser valorizada e vivida com toda a autenticidade.
*Por: Silvio Kotujansky, vice-presidente de Mercado da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE). Artigo publicado originalmente no Diário Catarinense em 09/08/2016.