ACATE quer se tornar polo nacional de desenvolvimento de fintechs
Com o objetivo de se tornar um polo nacional de desenvolvimento de startups que atuam na área financeira, a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) lançou nesta quinta-feira (06.10) a Vertical Fintech, em parceria com a CETIP, integradora
Com o objetivo de se tornar um polo nacional de desenvolvimento de startups que atuam na área financeira, a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) lançou nesta quinta-feira (06.10) a Vertical Fintech, em parceria com a CETIP, integradora do mercado financeiro. De acordo com o radar FintechLab, o número de startups com este modelo de negócios no Brasil passou de 50 para mais de 200 em pouco mais de um ano – a maioria com sede em São Paulo. O diretor da Vertical Fintech será Roberto Dagnoni, vice-presidente e diretor de Novos Negócios da CETIP.
“Nós enxergamos este segmento muito além do setor financeiro: há muita demanda por tecnologia para empresas de seguros, infraestrutura de telecom e big data. Bancos e financeiras sofrem muito com fraudes e, além disso, o ambiente regulatório tem muito a avançar neste sentido. A revolução das fintechs é muito ampla”, destaca Dagnoni. Maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e maior câmara de ativos privados do país, a CETIP lançou recentemente um programa de inovação chamado Foresee que prevê diversas iniciativas, entre elas a aproximação com a ACATE para a gestão da Vertical Fintech, além de ser uma das parceiras corporativas do programa de aceleração Darwin Starter, com sede em Florianópolis (SC).
“Há uma grande diversidade de aceleradoras em São Paulo, mas escolhemos Santa Catarina em função da organização do ecossistema local. O propósito é que a ACATE se torne um polo de desenvolvimento de fintechs reconhecido nacionalmente”, completa Dagnoni. Por meio de transações eletrônicas, registro, liquidação e negociação de pagamentos, a CETIP processa diariamente mais de R$ 60 bilhões e conta com um ativo circulante total de R$ 200 bilhões. Com mais de 700 funcionários, apresentou em 2015 um faturamento de R$ 1,4 bilhão.
Para o vice-presidente de Mercado da ACATE, Silvio Kotujansky, a nova vertical vai ‘herdar’ o modelo bem sucedido de associativismo criado há seis anos pela entidade. “Nós percebemos que o maior responsável por fomentar o mercado é o próprio empreendedor, por isso reunimos os empresários que atuam em um mesmo setor para definir uma pauta de interesse, compartilhar experiências e oportunidades. Inicialmente, a ACATE criou três verticais de negócios, hoje são 13”, explica Kotujansky. A Vertical Fintech terá reuniões periódicas e conta também com o apoio operacional da Clay Innovation, responsável pelo Radar FintechLab.