Conviver com máquinas inteligentes com poder de decisão é uma questão de tempo”, afirma diretor da Associação Brasileira de Internet Industrial
“Somos coisas conectadas à internet”. Foi com essa premissa que Luciano Borges Lopes iniciou sua apresentação no Vertical Meeting sobre a era da Internet Industrial.
“Somos coisas conectadas à internet”. Foi com essa premissa que Luciano Borges Lopes iniciou sua apresentação no Vertical Meeting sobre a era da Internet Industrial. O palestrante é diretor da Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), entidade criada em agosto deste ano, e gerente global de Aplicações e Projetos de TI da Embraco, de Joinville (SC).
Avançando os slides por meio de seu relógio de pulso, Lopes afirmou que a geração atual não sobreviverá sem internet. “O trabalho manual está sendo substituído por robôs e entramos na era de análise de informações. Deixar a maior parte das máquinas inteligentes e com poder de decisão é uma questão de tempo”, disse. Como exemplo, citou o aplicativo Waze, que ao analisar informações reportadas pelos usuários, sugere o caminho mais rápido para chegar ao destino desejado.
De acordo com Lopes, Internet Industrial é um conceito em constante transformação. A previsão é que tenhamos em todo o mundo 50 bilhões de novos dispositivos conectados até 2020. “Isso possibilitará novos produtos e serviços revolucionários que poderão criar novos mercados e mudar a forma como o mundo funciona”, acredita. Para o executivo, agora a Internet Industrial deve ter como prioridade a segurança e acesso, a interoperabilidade, e a transformação da indústria.
O Vertical Meeting sobre a era da Internet Industrial foi promovido pela Vertical Cloud Computing da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) na última quinta-feira (6). Cerca de 60 pessoas acompanharam o evento no Centro de Inovação ACATE – Primavera, em Florianópolis.