Representantes de polos tecnológicos de Santa Catarina se reúnem para discutir integração e melhores práticas para o setor
A Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) reuniu nesta segunda-feira, 13 de fevereiro, dezenas de representantes dos polos tecnológicos de Santa Catarina para discutir como desenvolver o segmento em todo o Estado e alinhar as ações para o ano de 2017.
A Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) reuniu nesta segunda-feira, 13 de fevereiro, dezenas de representantes dos polos tecnológicos de Santa Catarina para discutir como desenvolver o segmento em todo o Estado e alinhar as ações para o ano de 2017. Participaram do evento, além da diretoria e patrocinadores institucionais da ACATE, integrantes da FIESC, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) e dos polos da Grande Florianópolis, Vale do Itajaí, Norte, Oeste, Serra e Sul catarinense.
Jean Vogel, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da SDS, abriu o encontro com um panorama dos centros de inovação do Estado. Segundo Vogel, existe um compromisso do governador e do secretário Carlos Chiodini em realizar todas as obras previstas, mesmo aquelas que ainda não iniciaram. Algumas cidades, como Blumenau, Chapecó e Jaraguá do Sul estão mais avançadas, enquanto outras ainda carecem de dificuldades.
Sidnei Manoel Rodrigues, coordenador do Observatório da Indústria Catarinense, da FIESC, apresentou o planejamento a médio e longo prazo para as 52 mil indústrias de Santa Catarina. Para a elaboração do documento, foram consultadas empresas de todos os setores, que elencaram a TI como uma das principais áreas a serem desenvolvidas. “Para isso, precisamos entender quais são as necessidades tecnológicas de cada região, e o melhor caminho para fazer isso é junto às instituições”, disse.
O presidente da ACATE, Daniel Leipnitz, apresentou o novo planejamento estratégico da entidade, desenvolvido entre outubro e dezembro de 2016. A construção desse novo planejamento passou uma etapa de diagnóstico com associados, instituições, startups e polos tecnológicos, que identificou uma carência da presença da Associação no interior. “Os nossos stakeholders demonstraram descontentamento por a ACATE estar distante de diversos municípios catarinenses. Nós precisamos trabalhar nisso de forma a conhecer melhor as realidades regionais, saber qual é o grau de maturidade de cada polo, e assim saber o que vale a pena oferecer para as empresas de cada região” explicou Leipnitz.
A diretoria da ACATE aproveitou o momento para apresentar algumas ações previstas para 2017, como o reposicionamento de comunicação, a inauguração de um laboratório que permitirá a integração entre grandes empresas e startups, a ampliação de portfólio com oferta de novos benefícios aos associados e a aproximação com os polos tecnológicos de todas as regiões do Estado. “Somos muito mais fortes juntos, temos muito a aprender uns com os outros e precisamos compartilhar experiências. Está na hora de gerarmos uma imagem forte do Estado, o que beneficiará todos os nossos polos e as empresas que os constituem”, reforçou o presidente da Associação.
Após as apresentações os representantes dos polos regionais participaram de uma dinâmica com o objetivo de identificar ações que a ACATE pode ajudá-los a colocar em prática em 2017, como a captação de recursos, a instalação de laboratórios de inovação e a organização de eventos.
Estiveram presentes no evento representantes das seguintes empresas e entidades: Acip/Inaitec, Associação Empresarial de Itajaí/NuTIC, Associação Empresarial de Tubarão/Atec, Associação Empresarial de Rio do Sul/Núcleo de Informática, Áthina, Blusoft, Ciesc, Citeosc, Cohoo, Deatec, Fetep, Fiesc, Fundação Softville, Orion Parque Tecnológico, Prefeitura de Tubarão, Pinhão e Koiffman Advogados e Secretaria de Desenvolvimento Sustentável de SC.