Vertical Meeting apresenta os novos mecanismos de fomento à inovação em Florianópolis
Pouco mais de um mês depois de sancionar, na própria ACATE, o Sistema Municipal de Inovação, a prefeitura de Florianópolis detalhou nesta quinta-feira (02.03), no primeiro Vertical Meeting de 2017, como funciona cada um dos mecanismos de fomento à
Pouco mais de um mês depois de sancionar, na própria ACATE, o Sistema Municipal de Inovação, a prefeitura de Florianópolis detalhou nesta quinta-feira (02.03), no primeiro Vertical Meeting de 2017, como funciona cada um dos mecanismos de fomento à inovação na Capital. O superintendente de CT&I do governo municipal, Marcus Rocha, apresentou ponto a ponto do Fundo Municipal de Inovação, o Programa de Incentivo Fiscal à Inovação, a Rede de Promoção da Inovação e os planos do executivo municipal no que se refere a ações de gestão e inovação. O evento, foi promovido pela Vertical Conectividade da ACATE, reuniu cerca de 90 pessoas no auditório do Centro de Inovação ACATE – Primavera.
“Estamos fazendo algo que poderia ter sido feito há mais tempo e que é simples: chamar os diversos atores para conversar e propor sugestões para simplificar os processos entre poder público e iniciativa privada, reduzindo gargalos e redundância de ações”, detalhou Rocha. Ele anunciou também, além da pauta prevista, um encontro entre prefeitura, contabilistas e o fornecedor do software contábil para o município, com o objetivo de resolver entraves técnicos e operacionais que possam ajudar a reduzir sensivelmente o tempo para abertura de empresas na cidade, a emissão de notas fiscais eletrônicas, entre outros pontos.
Confira abaixo como funciona cada um dos novos projetos da PMF:
Fundo Municipal de Inovação
Este mecanismo serve como apoio para planos, estudos, projetos, capacitações, eventos e outras atividades de cunho inovador. Os recursos podem vir dos governos (federal, estadual e municipal), de doações, convênios, consórcios, pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou internacionais, ou também por meio de parcerias entre entidades. O gerenciamento será feito por um comitê do Fundo Municipal, composto por três secretários e três membros eleitos do Conselho Municipal de Inovação. “É um arcabouço muito importante para o desenvolvimento da inovação na cidade. Atualmente, temos R$ 17 mil em caixa, o que é muito pouco, mas nossa missão é buscar mais recursos”, afirmou o superintendente. A expectativa da prefeitura é fazer a primeira reunião em meados de abril e, no segundo semestre, disponibilizar os primeiros editais.
Quem pode receber: órgãos da ADM pública, instituições de CT&i, empresas participantes de algum API, pesquisadores autônomos (pessoas físicas), jardim botânico, parques e iniciativas. Por meio de termos de cooperação, parceria, contratos de gestão, subvenção, auxílio financeiro, contratos de financiamento. Mínimo de 20% dos recursos devem ser destinados para para MPEs e 10% para projetos de inclusão digital; além disso, até 10% para empreendimentos aprovados pelo CMI, e no máximo 10% para custos de administração.
Programa de Incentivo Fiscal à Inovação
Desenvolvido com a mesma lógica da Lei Rouanet utilizada para subvenção de projetos artísticos e culturais, este Programa de Incentivo Fiscal vai abranger produtos, serviços ou empreendimentos de caráter inovador. Quem pode propor projetos? Qualquer microempreendedor individual (MEI) ou micro/pequeno empresário que resida em Florianópolis e seja associado a entidades/associações locais, como a ACATE, por exemplo. O teto para o valor do projetos é de 50% do limite Legal de faturamento anual de Microempresa e a análise será feita pelo comitê gestor. Se aprovado, o proponente recebe uma carta de autorização para captação de recursos – os patrocinadores contribuintes incentivadores podem destinar até 20% do valor total de ISSQN ou 20% do total de IPTU devido ao município. A intenção, afirma Rocha, é obter crédito suplementar no orçamento de 2017 para publicar portarias e iniciar a análise de projetos ainda no primeiro semestre deste ano.
Rede de Promoção da Inovação (RPI):
Tem como objetivo integrar ações de apoio à Inovação em Florianópolis, apoiar a elaboração de projetos de captação, apoio para análise técnica, capacitar servidores da prefeitura para análise de projetos, promover eventos na área de tecnologia e inclusão digital e auxiliar os inventores independentes. Essa ação será viabilizada por meio da implantação de Escritórios de Promoção da Inovação (EPI) em parceria com outras entidades públicas ou privadas.
Clique aqui para ver a apresentação completa.
Crédito: Divulgação/ACATE