Diminuir investimentos em CT&I é inaceitável, afirma presidente da Anprotec
O governo federal sinalizou na última semana que, devido ao contingenciamento, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) sofrerá uma redução de 44% em seu orçamento, tendo à disposição agora R$ 3,275 bilhões. Já a pasta da Educação teve R$ 4,3 bilhões em despesas bloqueadas, reduzindo a verba de R$ 35,74 bilhões para R$ 31,43 bilhões.
O governo federal sinalizou na última semana que, devido ao contingenciamento, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) sofrerá uma redução de 44% em seu orçamento, tendo à disposição agora R$ 3,275 bilhões. Já a pasta da Educação teve R$ 4,3 bilhões em despesas bloqueadas, reduzindo a verba de R$ 35,74 bilhões para R$ 31,43 bilhões.
Na avaliação do presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Jorge Audy, no atual cenário brasileiro, a educação e a ciência, tecnologia e inovação (CT&I) são determinantes para o futuro do país. Ele afirma que projetos que diminuam os investimentos nas áreas são inaceitáveis.
“Ao limitarmos os investimentos em educação, ciência, tecnologia e inovação, comprometemos não só o presente, mas as futuras gerações e o futuro do país como protagonista em um mundo de transformação”, explicou o presidente da Anprotec.
Ainda segundo Audy, se o Brasil mantivesse e ampliasse os investimentos nestas áreas, estaria mostrando para a sociedade como superar a crise econômica e se reposicionar no cenário mundial das nações. “É como saímos do século XIX, em termos sociais e econômicos, para o século XXI, ou seja, para a Sociedade do Conhecimento em um mundo conectado, interdependente e repleto de (novas) oportunidades”, acrescentou.
Com as mudanças, o cenário se mostrou bem diferente do previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada no fim do ano passado. Nela, era disponibilizado para 2017 investimentos em CT&I (excluindo gastos com pessoal e contingenciamentos) na ordem de R$ 5,81 bilhões – isso contanto com a parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os recursos, que já eram praticamente metade dos cerca de R$ 10 bilhões registrados no orçamento do MCTIC em 2013, agora é um dos mais baixos da história da CT&I brasileira.
Fonte: Portal Agência ABIPTI, com informações da Anprotec