Potencial do agronegócio brasileiro ganha força com investimento em tecnologia e inovação de novos empreendimentos
A tecnologia está revolucionando diversos setores econômicos no mundo todo, e chegou a vez do agronegócio.
A tecnologia está revolucionando diversos setores econômicos no mundo todo, e chegou a vez do agronegócio. No Brasil, a pauta está ganhando um destaque ainda maior já que, o agro tem grande influência sobre os demais setores econômicos. Mas, não se trata de qualquer tecnologia, o que os especialistas acreditam que irá mudar de fato o campo brasileiro são as inovações capazes de trazer, além de lucro, impacto social e ambiental.
Neste ano, a Conferência Anprotec tem como tema central “Agro: Negócio, Tecnologia e Inovação” e para abrir o evento, o diretor executivo de Inovação e Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Cleber Oliveira Soares, junto do presidente da Anprotec, José Alberto Sampaio Aranha, irá explorar a renovação deste mercado que mudará muito nos próximos anos.
Dentre as 7 mil startups brasileiras contabilizadas até julho deste ano, 135 delas são dedicadas exclusivamente ao desenvolvimento do agronegócio. Os dados são da consultoria KPMG, em parceria com a Distrito. As agritechs têm tido papel fundamental para os produtores e para a sociedade. Segundo Soares, a adoção das tecnologias já disponíveis hoje para a agropecuária podem duplicar a produção de alimentos no Brasil e nos trópicos.
“Cerca de 70% do incremento de produtividade agropecuária é devido ao uso de tecnologias. Ou seja, só com o desenvolvimento e com a adoção de tecnologias é que vamos incrementar ainda mais os índices de produtividade e otimização. Isso mostra que há espaços constantes para, a partir de novas tecnologias, incrementar ou avançar com o agronegócio e criar novos negócios.”, completou Soares.
Entre as tecnologias sustentáveis dentro do universo do agronegócio já é possível encontrar algumas que contribuem para a descarbonização dos processos produtivos agropecuários, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, o plantio direto, pastagens bem manejadas, a recuperação de áreas degradadas.
Agritech: a alavanca para o crescimento
Em 2017, o agronegócio contribuiu com 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a maior participação em 13 anos, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Com isso, temos um cenário cada vez mais promissor para as agritechs que surgem com propostas de reinventar o agronegócio de forma mais sustentável.
Soares explica que além dos setores dentro da porteira, que envolvem químicos, fornecendo insumos como fertilizantes, defensivos agrícolas, plásticos e outros derivados do petróleo, o de máquinas e implementos agrícolas, ele também impacta fortemente outras áreas.
“O Agronegócio alavanca de forma direta e indireta outros setores econômicos, na maioria das vezes, pelo fato das cadeias do agronegócio serem cadeias complexas, que vão desde o próprio sistema de produção de dentro da porteira até setores de fora como, o setor de bebidas, de embalagens, de papel e celulose, o setor madeireiro e até mesmo de cosméticos. É muito difícil encontrar algum setor econômico que não tenha influência direta ou indireta do agronegócio.”, destacou Soares.
Negócios de Impacto e o Agro
Com o crescimento do empreendedorismo social, o mercado de startups voltadas ao agronegócio está crescendo cada vez mais. Trata-se de um setor que tem diversos pontos a melhorar, e que precisa se desenvolver de forma cada vez mais sustentável e com conscientização social.
Atualmente, com a adoção das tecnologias já disponíveis para a agropecuária é possível duplicar a produção de alimentos no Brasil e nos trópicos. Esse é apenas um exemplo dos problemas que serão possíveis solucionar por meio da remodelação do agronegócio.
As tecnologias disruptivas associadas às ciências portadoras de futuro trarão grandes benefícios e impactos ao agronegócio e, consequentemente, mais benefícios. Um exemplo dado por Soares é a economia digital, que por meio da ciência da computação e de ciências correlatas pode contribuir desde a gestão até à modelagem de grandes volumes de dados (Big Data).
“Há também uso da Inteligência Artificial para aprendizado de máquinas e aprimoramentos de sistemas e processos produtivos, redução de perdas e desperdícios na produção de alimentos até a orientação na tomada de decisão do produtor rural, posicionamento de produtos agrícolas nos mercados internos e externos, bem como para a agregação de valor aos produtos.”, explica Soares.
O futuro exige que as empresas a partir de agora criem negócios que sejam rentáveis, mas que também tenham retorno para o desenvolvimento de uma sociedade e um mundo melhor. O Agronegócio cria diversas possibilidades de inovação que vão além da produção de alimentos.
“Há muito espaço para remodelar, renovar e criar novas dinâmicas no setor agropecuário a partir de inovações tecnológicas e novos negócios. Nós sabemos que o agronegócio e o alimento em si são transdisciplinares. Está além do tradicional, da simples “produção de alimentos”, pontuou o diretor.
Essa digitalização de atividades vem crescendo e o mais interessante é que, além de aperfeiçoar serviços já existentes, as startups e empresas nascentes desse setor também fazem o uso consciente dos recursos naturais pensando num futuro e muito além do lucro.
Para se aprofundar nessa discussão e em muitas outras, participe da 28ª Conferência Anprotec, que acontece entre os dias 17 e 20 de setembro, em Goiânia – GO. Confira a programação completa e se inscreva no site http://www.conferenciaanprotec.com.br Mas, não se trata de qualquer tecnologia, o que os especialistas acreditam que irá mudar de fato o campo brasileiro são as inovações capazes de trazer, além de lucro, impacto social e ambiental.
Neste ano, a Conferência Anprotec tem como tema central “Agro: Negócio, Tecnologia e Inovação” e para abrir o evento, o diretor executivo de Inovação e Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Cleber Oliveira Soares, junto do presidente da Anprotec, José Alberto Sampaio Aranha, irá explorar a renovação deste mercado que mudará muito nos próximos anos.
Dentre as 7 mil startups brasileiras contabilizadas até julho deste ano, 135 delas são dedicadas exclusivamente ao desenvolvimento do agronegócio. Os dados são da consultoria KPMG, em parceria com a Distrito. As agritechs têm tido papel fundamental para os produtores e para a sociedade. Segundo Soares, a adoção das tecnologias já disponíveis hoje para a agropecuária podem duplicar a produção de alimentos no Brasil e nos trópicos.
“Cerca de 70% do incremento de produtividade agropecuária é devido ao uso de tecnologias. Ou seja, só com o desenvolvimento e com a adoção de tecnologias é que vamos incrementar ainda mais os índices de produtividade e otimização. Isso mostra que há espaços constantes para, a partir de novas tecnologias, incrementar ou avançar com o agronegócio e criar novos negócios.”, completou Soares.
Entre as tecnologias sustentáveis dentro do universo do agronegócio já é possível encontrar algumas que contribuem para a descarbonização dos processos produtivos agropecuários, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, o plantio direto, pastagens bem manejadas, a recuperação de áreas degradadas.
Agritech: a alavanca para o crescimento
Em 2017, o agronegócio contribuiu com 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a maior participação em 13 anos, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Com isso, temos um cenário cada vez mais promissor para as agritechs que surgem com propostas de reinventar o agronegócio de forma mais sustentável.
Soares explica que além dos setores dentro da porteira, que envolvem químicos, fornecendo insumos como fertilizantes, defensivos agrícolas, plásticos e outros derivados do petróleo, o de máquinas e implementos agrícolas, ele também impacta fortemente outras áreas.
“O Agronegócio alavanca de forma direta e indireta outros setores econômicos, na maioria das vezes, pelo fato das cadeias do agronegócio serem cadeias complexas, que vão desde o próprio sistema de produção de dentro da porteira até setores de fora como, o setor de bebidas, de embalagens, de papel e celulose, o setor madeireiro e até mesmo de cosméticos. É muito difícil encontrar algum setor econômico que não tenha influência direta ou indireta do agronegócio.”, destacou Soares.
Negócios de Impacto e o Agro
Com o crescimento do empreendedorismo social, o mercado de startups voltadas ao agronegócio está crescendo cada vez mais. Trata-se de um setor que tem diversos pontos a melhorar, e que precisa se desenvolver de forma cada vez mais sustentável e com conscientização social.
Atualmente, com a adoção das tecnologias já disponíveis para a agropecuária é possível duplicar a produção de alimentos no Brasil e nos trópicos. Esse é apenas um exemplo dos problemas que serão possíveis solucionar por meio da remodelação do agronegócio.
As tecnologias disruptivas associadas às ciências portadoras de futuro trarão grandes benefícios e impactos ao agronegócio e, consequentemente, mais benefícios. Um exemplo dado por Soares é a economia digital, que por meio da ciência da computação e de ciências correlatas pode contribuir desde a gestão até à modelagem de grandes volumes de dados (Big Data).
“Há também uso da Inteligência Artificial para aprendizado de máquinas e aprimoramentos de sistemas e processos produtivos, redução de perdas e desperdícios na produção de alimentos até a orientação na tomada de decisão do produtor rural, posicionamento de produtos agrícolas nos mercados internos e externos, bem como para a agregação de valor aos produtos.”, explica Soares.
O futuro exige que as empresas a partir de agora criem negócios que sejam rentáveis, mas que também tenham retorno para o desenvolvimento de uma sociedade e um mundo melhor. O Agronegócio cria diversas possibilidades de inovação que vão além da produção de alimentos.
“Há muito espaço para remodelar, renovar e criar novas dinâmicas no setor agropecuário a partir de inovações tecnológicas e novos negócios. Nós sabemos que o agronegócio e o alimento em si são transdisciplinares. Está além do tradicional, da simples “produção de alimentos”, pontuou o diretor.
Essa digitalização de atividades vem crescendo e o mais interessante é que, além de aperfeiçoar serviços já existentes, as startups e empresas nascentes desse setor também fazem o uso consciente dos recursos naturais pensando num futuro e muito além do lucro.
Para se aprofundar nessa discussão e em muitas outras, participe da 28ª Conferência Anprotec, que acontece entre os dias 17 e 20 de setembro, em Goiânia – GO. Confira a programação completa e se inscreva no site http://www.conferenciaanprotec.com.br