Começar a empreender tem seus desafios, que vão desde o baixo orçamento até definir uma solução que seja um diferencial no mercado. Um dos momentos mais importantes para encontrar o rumo certo do crescimento e alcançar clientes é validar a sua startup, o que significa testar e ajustar o produto desenvolvido para que ele atenda ao mercado e seja viável comercialmente.

Na etapa de validação, o empreendedor precisa olhar tanto para a solução quanto para o processo de venda a fim de evitar falhas que comprometam o uso do produto ou afetem a atração do cliente. Se você pretende empreender ou já tem uma empresa, fique atento a algumas dicas que vão te ajudar a dar o impulso inicial ou repensar a forma como seu negócio está se posicionando no mercado:

Dica 1: Encontre um problema existente e o seu mercado

Olhar para um problema é a melhor forma de começar a pensar em desenvolver um produto. A partir da dificuldade que alguém possui, é possível definir de forma clara para quem a solução se destina, como ela resolve a dor e o quê precisa ser feito.

No momento inicial, quando ainda se está pensando no desenvolvimento do produto, é fundamental definir estratégias para sua startup, como a missão e os valores que guiarão o negócio na busca de clientes e nas entregas a serem realizadas.

Dica 2: Inicie os testes com um MVP

O passo de desenvolvimento do produto deve ser orientado pelo conceito de Mínimo Produto Viável (MVP), ou seja, aquela solução que pode ser criada com o menor custo possível, mas que traga resultados positivos. Neste momento também é preciso tirar um peso das costas: o piloto nem sempre será a solução mais desejada ou inovadora do mercado. Pense que ainda há tempo para testar e ajustar o que for preciso.

Na prática ou no contato com o mercado, seja ao conversar com seus possíveis clientes e estudar os concorrentes, é possível diagnosticar aquilo que virá a ser o diferencial do seu produto e a principal entrega de valor do negócio.

Quando se fala em desenvolver tecnologias, o MVP também não precisa ser algo complexo. A simplicidade é uma das principais escolhas e fará o empreendedor encontrar alternativas para chegar ao seu produto. É possível construir uma solução sem linhas de código, apenas utilizando as plataformas chamadas no-code, as quais permitem inúmeras possibilidades de aplicações mobile, web e que podem envolver até mesmo tecnologias como a inteligência artificial.

Além da plataforma para desenvolver o produto, outras poderão ser utilizadas para marketing, prospecção de clientes, captação de leads e obtenção de dados sobre como a sua empresa chega até o público-alvo.

Dica 3: É hora de vender

Os testes do produto com os possíveis clientes serão a chave para validar o seu produto e garantir os ajustes necessários. Se tudo estiver funcionando bem, é hora de vender e trazer para perto os verdadeiros clientes, aqueles que estão dispostos a pagar pela sua solução.

Após validar, é preciso gerar receita recorrente para a sustentabilidade do negócio. Nesta fase também deve se ter em mente o valor do produto para o cliente, ou seja, a necessidade dele em ter a solução para a sua dor e a falta que sentirá caso o produto não exista mais.

Dica 4: O que fazer se não conseguir vender?

Caso o seu produto não chegue à venda, é preciso estar atento ao produto ou ao seu processo comercial. Com relação à solução, pode ser que ela não tenha sido validada, portanto, é preciso dar um passo atrás e mudar um pouco o rumo. 

Conhecido como “pivotar” no meio empresarial, o termo se refere ao ato de repensar o produto ainda em MVP, sem mudar a sua base de forma radical, para encontrar a solução ideal para o mercado.

Já se o problema for no relacionamento com o cliente e o MVP já estiver validado, a melhor alternativa é melhorar o processo comercial. Para isso, aprimore os seus conhecimentos ou do time responsável pelo contato com o cliente para fazer uma boa proposta que valorize o seu produto como algo indispensável e que desperte o interesse do comprador.

Dica 5: Procure quem pode te ajudar

Com expertise e uma ampla rede de mentores para apoiar o seu negócio a se desenvolver, a ACATE dispõe de diversas iniciativas para que o empreendedor tenha a quem recorrer para obter capacitação empreendedora, conselhos e contatos para ampliar a rede de clientes.

Para todas as empresas associadas que se encaixam na modalidade startups, o ACATE Startups é o programa ideal para se desenvolver com oficinas especializadas em temáticas pertinentes a empresas em estágios iniciais, além de oferecer mais de US$ 250 mil em benefícios exclusivos, descontos na mensalidade da associação e comunidades focadas em marketing & vendas e desenvolvedores.

Para startups nas fase de validação a tração, o MIDITEC é uma das cinco melhores incubadoras do mundo para apoiar o seu negócio. No programa de incubação, as startups têm uma jornada inovadora, abrangente e completa para formar empreendedores e levar negócios até a escala.

A ACATE também possui parcerias em demais programas para apoiar o crescimento de negócios. No Jornada Startups, realizado pela Associação junto ao Sebrae, empresas nos estágios de ideação e geração de demanda encontram capacitação para criar e desenvolver startups. Já no BRDE Labs SC, parceria do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul com a ACATE, o foco principal é a aceleração comercial de empresas em fase de operação e tração que buscam estruturar e validar suas estratégias e processos.

Outro programa da ACATE é LinkLab, que pode ajudar sua startup a se conectar com grandes e médias corporações. Nesta oportunidade, as corporates divulgam seus desafios de inovação para que empresas de tecnologia apresentem suas soluções e possam validar MVP, fazer negócios, receber investimentos, entre outras possibilidades.

A Associação também oferece o que há de melhor em conteúdo para o crescimento conjunto e o relacionamento entre empreendedores por meio de conexões nas Verticais de Negócios.

Tudo isso e muito mais benefícios, você tem acesso ao ser um associado à ACATE, o melhor hub de inovação do Brasil.