Capital humano do setor de tecnologia de SC se destaca no Brasil
Santa Catarina possui o 4º polo de tecnologia com o maior número de empregos no Brasil, somando mais de 86,8 mil colaboradores, de acordo com o estudo Observatório ACATE, lançado […]
Santa Catarina possui o 4º polo de tecnologia com o maior número de empregos no Brasil, somando mais de 86,8 mil colaboradores, de acordo com o estudo Observatório ACATE, lançado em 2024 pela Associação Catarinense de Tecnologia. Com 7,88% do total de 1,1 milhão de profissionais no setor nacional, o capital humano do segmento em SC apresenta desenvolvimento a cada ano, gerando novos postos de trabalho e atraindo trabalhadores por suas oportunidades.
A cada mil colaboradores formais no estado, 31,6 são atuantes no setor de tecnologia catarinense. Entre os estados com o maior número de profissionais atuando no segmento, SC está na 3ª posição, ficando atrás apenas do Amazonas e do Distrito Federal.
Os dados mais recentes divulgados pelo RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) sobre a área em SC, referentes ao ano de 2022, apontam o aumento de 13,2% no número de colaboradores em 2022 e 12,7% no ano anterior. O desenvolvimento é acompanhado pelo crescimento no número de empresas de tecnologia no estado e também no faturamento destes negócios.
Entre os destaques do segmento está o salário médio de R$ 5.017 – valor acima de setores tradicionais de SC, como a indústria, comércio, e quase o dobro da média salarial da construção.
A expectativa, de acordo com a pesquisa de mapeamento das demandas por talentos divulgado em 2023 pela ACATE, é de que o estado ultrapasse os 100 mil colaboradores em diferentes funções do setor de tecnologia até 2025.
Para obter um diagnóstico atualizado sobre as demandas de contratação, os perfis profissionais e as tecnologias mais utilizadas no segmento, a ACATE e o Sebrae Startups promovem a 4ª edição da pesquisa que coleta informações das empresas por meio do formulário neste link. A participação do setor empresarial é fundamental para identificar as principais áreas de carência de profissionais e competências, além de permitir a continuidade de programas de formação de talentos que atendam ao mercado.
Nos últimos quatro anos, mais de 39 mil pessoas foram impactadas por iniciativas de capacitação em tecnologia apoiadas pela ACATE. Entre os programas estão o DEVinHouse (em parceria com SENAI e empresas), o Programa Jovem Programador (em parceria com SENAC e Sindicato Patronal de SC), Floripa Mais Tec (SENAI/SC, Sebrae/SC, Prefeitura de Florianópolis), o curso superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela UDESC, Programa Florescer, em parceria com estudantes da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), entre outros.
Distribuição dos empregos no setor de tecnologia por todo o estado de SC
Os empregos no setor de tecnologia catarinense estão distribuídos por todas as mesorregiões catarinenses, as quais apresentam evolução e perfis diferentes quanto aos segmentos de atuação dos colaboradores. Entre os destaques no crescimento de postos de trabalho em 2022 estão: a Grande Florianópolis, que apresentou aumento de 20%; o Sul, com 11%; o Vale do Itajaí, com 9,8%; e o Norte Catarinense, com 6,5%.
Com 52% do total de colaboradores, o setor da Grande Florianópolis tem a maior representatividade do estado, somando mais de 45,7 mil empregos. Deste total, 48% estão alocados na área de desenvolvimento de softwares e 34% em tratamento de dados e serviços de internet.
O ranking de maior número de colaboradores segue com Vale do Itajaí na 2ª posição, que possui 15,8 mil empregos no setor, e o Norte Catarinense em 3º, com 11,6 mil postos. Ambos se diferenciam da região da capital catarinense e têm mais da metade dos profissionais na área de tratamento de dados e serviços de internet, além de terem parcelas significativas no segmento de fabricação de equipamentos.
Na sequência do ranking estão: o Oeste, com mais de 6 mil colaboradores; o Sul, com cerca de 5,8 mil; e a Serra Catarinense, com quase 1,7 mil empregos. O perfil destas mesorregiões também se diferencia, sendo a distribuição de profissionais por segmento no Sul semelhante a da Grande Florianópolis, enquanto o Oeste e a Serra apresentam cerca da metade dos colaboradores em tratamento de dados e serviços de internet.
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