Conheça o Arranjo Promotor da Inovação ACATE
Santa Catarina é o terceiro estado com o maior número de cidades listadas entre as mais inteligentes e conectadas do Brasil. Na 8ª edição do Ranking Connected Smart Cities, a […]
Santa Catarina é o terceiro estado com o maior número de cidades listadas entre as mais inteligentes e conectadas do Brasil. Na 8ª edição do Ranking Connected Smart Cities, a unidade federativa aparece atrás apenas de São Paulo e do Paraná, consolidando, mais uma vez, seu lugar de destaque no âmbito da inovação do país. Nada disso seria possível sem ações de fomento ao empreendedorismo e à tecnologia, como é o caso do Arranjo Promotor da Inovação ACATE (API ACATE).
Florianópolis, Balneário Camboriú, Blumenau, Jaraguá do Sul, Itajaí, Joinville, Criciúma e Chapecó foram reconhecidos, no ranking, como alguns dos municípios brasileiros mais inovadores. Desses, a capital catarinense é destaque, ocupando o segundo lugar entre cidades de todos os estados, graças à atuação conjunta de diferentes segmentos e agentes em prol do desenvolvimento local.
Neste artigo do Blog ACATE, apresentamos o API e explicamos seu funcionamento enquanto alavanca do crescimento econômico, ressaltando a importância da colaboração entre o setor de tecnologia e o poder público no reforço dos patamares territoriais de competitividade.
O que é um API?
A competitividade e a produtividade da economia florianopolitana está diretamente atrelada às dinâmicas territoriais da inovação. Afinal, ao trazer novas soluções para problemas antigos do município, amplia-se o potencial de crescimento econômico do mesmo, trazendo impactos positivos para a população, como a redução da desigualdade social e o aumento da sustentabilidade de renda.
Ciente disso, a Prefeitura de Florianópolis (PMF) organiza diversos incentivos ao empreendedorismo local, como a Rede de Inovação Florianópolis, que conecta empreendedores a atores capazes de impulsionar negócios, e o Arranjo Promotor da Inovação (API), que fomenta projetos inovadores.
O API é uma ação que envolve organizações, em determinado setor econômico especializado, visando ampliar sua capacidade de inovação, seu desenvolvimento econômico, social e ambiental. Possui sempre uma entidade gestora pública ou privada, que atua como facilitadora das atividades cooperativas.
Em outras palavras, o processo é simples: empresas e pessoas físicas, que tiverem interesse em abrir um negócio em Florianópolis, podem se inscrever e encontrar o incentivo de que precisam. O API escolhe as melhores ideias e dá apoio a elas, por meio do Programa de Incentivo Fiscal à Inovação (PII), que destina até 20% do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) a projetos inovadores.
API ACATE
O papel das organizações envolvidas no API é auxiliar no desenvolvimento das propostas para sua inscrição no Programa de Incentivo à Inovação. A Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) é uma das credenciadas, ajudando negócios com foco em tecnologia. A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e a Câmara Brasil-Portugal de Santa Catarina também participam da ação, em APIs destinados aos seus respectivos setores.
Estão aptas a propor suas ideias todas as pessoas com endereço fixo no município. Empreendedores que quiserem submeter projetos aos APIs, sem possuir um logradouro em Florianópolis, deverão firmar o compromisso de se estabelecer na cidade dentro do prazo de seis meses.
Como participar do API ACATE?
Cada Arranjo Promotor da Inovação disponibiliza um canal próprio para o recebimento de inscrições. No API ACATE, ao preencher o formulário no site, os interessados fazem uma candidatura como “proponente”, que será apresentada à equipe responsável para validação. É importante que a ideia inscrita apresente um diferencial no mercado e um benefício claro para o município e seus cidadãos.
Por último, os projetos que forem selecionados na análise estarão prontos para serem submetidos à Prefeitura. Os proponentes deverão manter o endereço fiscal de Florianópolis enquanto durar o programa e ao menos em até um ano após o encerramento do projeto, com o objetivo de retribuir ao ecossistema municipal.
Mais informações pelo e-mail [email protected].
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