Confira o que cada corporate do LinkLab procura nas startups que querem participar do programa de inovação aberta da ACATE
O LinkLab Open Day, evento que faz parte da campanha de captação de startups para a Rede LinkLab, inovou na edição deste ano, que aconteceu no dia 26 de junho, […]
O LinkLab Open Day, evento que faz parte da campanha de captação de startups para a Rede LinkLab, inovou na edição deste ano, que aconteceu no dia 26 de junho, ao promover uma “feira de negócios” para as startups. Representantes de 15 médias e grandes empresas do Estado tiveram dois minutos para fazer um breve resumo da sua empresa e indicar as soluções que procuram nas startups participantes do LinkLab. Após a apresentação das corporates, as startups puderam conversar com os representantes de cada empresa, que ficaram localizados em “ilhas” no lounge do CIA Primavera.
A apresentação das corporates foi introduzida por Sílvio Kotujansky, vice-presidente de Mercado da ACATE. Ele ressaltou a importância do setor de tecnologia para a economia do Estado e destacou a importância do LinkLab nesse cenário. “O LinkLab nasceu para permitir que a estrutura do ecossistema esteja acessível para as grandes e médias corporações, que têm desafios importantes de inovação. O programa reúne essas empresas com conhecimento do seu mercado e conecta com startups que têm times inovadores, com agilidade. Essa estrutura acelera a ida das startups ao mercado e auxilia na solução dos desafios das corporates”.
Ele ainda comentou sobre a atuação em rede do LinkLab, que a partir de agosto passa a ter sede em São José e vai inaugurar ainda neste ano um local no Ágora Tech Park, em Joinville. “Esse é o início de uma grande rede conectada de inovação aberta, também aliada a todos os programas da ACATE, que vai criar uma nova realidade para o setor em Santa Catarina”, destacou Sílvio.
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As apresentações iniciaram com a Nexxera, que é co-fundadora do LinkLab, e depois foram feitas por ordem alfabética. Confira um resumo da fala de cada corporate:
Nexxera: busca startups para solucionar problemas para transformação digital, transações financeiras e outras temáticas relacionadas a esse setor.
Ambev: busca startups que possam auxiliar em algum aspecto da cadeia produtiva, que de acordo com os representantes da companhia, vai da plantação de cevada até o aplicativo que o consumidor utiliza.
Brognoli: procura por soluções que melhorem a experiência dos clientes e tecnologias para trazer novas experiências. A prioridade é a busca por Proptechs e Construtechs, mas também quer se aproximar com Fintechs e startups que trabalham com realidade virtual aumentada.
Cesusc: buscam inovação voltada para educação, e representante da empresa comentou que a Faculdade Cesusc está curricularizando as práticas de tecnologia e inovação com os alunos.
Dimas: busca parceiros de negócios para promover novas experiências de compras e serviços em carros e seguros, com alternativas que ofereçam mais comodidade ao cliente. Procura também por customização de serviço, pesquisa de preço e obrigações legais, como IPVA e emplacamento.
Engie: na apresentação da empresa foi salientado que, entre todos os negócios, o mercado de energia é ainda muito tradicional, mas que vai passar por uma disrupção nos próximos 20 anos, e o jeito que as pessoas se relacionam com a energia elétrica será diferente. A empresa também busca por soluções jurídicas, de contabilidade e recursos humanos.
Flex: busca preferencialmente por startups que trabalhem com inteligência artificial, cloud, realidade virtual e realidade aumentada.
Havan: procura soluções de inteligência artificial, de score de cobrança, predição de sucesso de produto, precificação, identificação de fraudes, longevidade de funcionários, logística e estoque e soluções para a parte de atendimento. Também estão procurando soluções de pagamento virtual e gestão de comprovantes de pagamento, entre outros.
Intelbras: desafios de experiência do cliente, gestão dos canais e dos instaladores. A empresa é voltada a hardware, e de acordo com a apresentação do representante da Intelbras, com a agregação de startups de software ao hardware da Intelbras, eles podem agregar valor à empresa.
Koerich: busca tecnologias de varejo e fintech. Procura também soluções para melhorar a experiência do cliente, que acontece desde a campanha de marketing até o pós-venda.
Ostec: procura por serviços de inteligência artificial, experiência do cliente, internet das coisas, e que abordem algum aspecto da nova Lei Geral de Proteção de Fados. Não há a procura específica por um produto pronto, mas por conhecimentos complementares ao negócio da companhia.
Teltec: busca startups que possam gerar novos serviços a partir da infraestrutura de redes da empresa. São parceiros de grandes players do mercado e pretendem conectar as startups a eles.
Unimed: possui dois principais desafios: o acesso do cliente à rede Unimed e entregar valor do negócio ao cliente. Pensa em um modelo digital e que o cliente seja acompanhado constantemente, por isso a empresa também busca startups que auxiliem na estratégia de programas de prevenção à saúde.
WEG: representante da empresa destacou a nova diretoria da WEG para negócios digitais. Procura por soluções nas áreas de gestão de recursos e processos, Big Data e monitoramento.
Youcast: busca principalmente soluções de IoT para agro, smart building e inteligência artificial aplicado a IoT. Empresa quer ser um Hub para a startup escalar iniciativas de IoT e levar aos clientes da YouCast.
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