O que é a Indústria 4.0 e como ela torna o mercado mais competitivo e inovador?
O momento agora é da chamada indústria 4.0, ou quarta revolução industrial, que se refere à chegada de inovações como Inteligência Artificial (IA), Robótica, Internet das Coisas (IoT), entre outras […]
O momento agora é da chamada indústria 4.0, ou quarta revolução industrial, que se refere à chegada de inovações como Inteligência Artificial (IA), Robótica, Internet das Coisas (IoT), entre outras que abrem caminhos para uma neoindustrialização.
A história da humanidade acompanha desde o século XVIII a evolução da indústria por meio de revoluções que marcam o surgimento de novas máquinas, tecnologias e desencadeiam mudanças no segmento produtivo, além de impactar também setores econômicos e sociais.
A indústria 4.0 surge na Alemanha no início dos anos 2010 e desencadeia no país europeu uma política para o desenvolvimento tecnológico da indústria. Este passo da terceira para a quarta revolução industrial é motivado pela competitividade global e pelo desenvolvimento de pesquisas, novas soluções tecnológicas e modelos de negócios.
Na prática, a nova indústria traz entre as transformações a digitalização e a automação de etapas de produção, a partir das quais verificam-se benefícios de integração de processos, maior produtividade e autonomia do maquinário industrial. O impacto gerado pela indústria 4.0 já se espalhou pelo mundo, atinge a todos os setores das indústrias e possui diversas formas de implantação das tecnologias na cadeia produtiva.
A indústria 4.0 para os negócios e mercado de trabalho
Para as empresas, as oportunidades da indústria 4.0 vão além da melhoria do processo produtivo, pois trazem oportunidades de aceleração no desenvolvimento de produtos e com maior customização, além da possibilidade de gerar novos modelos de negócios através da implementação de tecnologias em produtos tradicionais.
Atrelar inovação aos negócios significa se tornar mais competitivo no mercado. E ganhar competitividade é essencial para a manutenção e a sobrevivência de empresas, principalmente, quando se fala no setor de brasileiro da indústria de transformação, que é composto por 93,35% de micro e pequenas empresas, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
É um caminho para a indústria evoluir do tradicional, modernizar-se e se tornar uma indústria de base tecnológica, que utiliza as tecnologias, promove a inovação, realiza pesquisas e desenvolve novos formatos e processos.
Mas todas essas mudanças tecnológicas não deixam as pessoas para trás. Fortemente afetado nas demais revoluções industriais, o mercado de trabalho e as pessoas também são impactadas pela indústria 4.0, desde a gestão empresarial até os diversos setores dentro de uma empresa, os quais estarão cada vez mais integrados ao de Tecnologia da Informação (TI). Além da adaptação dos negócios, os colaboradores também precisam se qualificar para trabalhar com as novas tecnologias e, assim, novas profissões também surgirão nos mais variados segmentos das indústrias.
Onde a indústria 4.0 está e para onde vai?
Estima-se que a indústria 4.0 terá 20 anos de duração, ou seja, atualmente situa-se a pouco mais de 10 anos deste modelo industrial. A trajetória da quarta revolução e as oportunidades de negócios da neoindustrialização são temas da live disponível no canal de YouTube da ACATE, realizada em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e ministrada por Tulio Duarte Christofoletti, diretor da Vertical de Negócios de Manufatura 4.0 da Associação.
Para assistir ao conteúdo, clique aqui.
Como a ACATE apoia empresas com tecnologias para a indústria?
A ACATE possui um grupo que reúne mais de 90 empresas que atuam para fomentar a tecnologia e a inovação na indústria. A Vertical Manufatura 4.0 congrega negócios que apresentam novas soluções em IoT, Big Data e IA, além de agregar valor em serviços nas áreas de gestão, automação e controle, rastreabilidade, controle de produção e tecnologias. Inclui também a coleta de informações em tempo real e a digitalização da fábrica, a flexibilidade de produção, a colaboração e integração entre máquinas e empresas, a interação mais simbiótica humano-máquina, e a inteligência para mais profundas análises e mais ágeis e melhores tomadas de decisão. Saiba mais sobre a Vertical de Negócios Manufatura 4.0.
Além disso, o programa de inovação aberta da ACATE, o LinkLab, possui grandes e médias empresas do setor industrial entre as parceiras que já inovaram junto ao ecossistema de startups catarinense, como a ArcelorMittal, Whirlpool, Schulz, WEG, entre outras. O programa divulga periodicamente desafios de corporates para serem solucionados pelas startups. Confira as oportunidades abertas e cadastre-se para receber os desafios através do e-mail.
*Imagem: ThisisEngineering RAEng
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