O que é Inteligência Artificial?
Entenda o conceito de Inteligência Artificial (IA), como ela funciona e quando ela surgiu Para além das obras de ficção e das polêmicas e debates éticos, a Inteligência […]
Entenda o conceito de Inteligência Artificial (IA), como ela funciona e quando ela surgiu
Para além das obras de ficção e das polêmicas e debates éticos, a Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia utilizada extensivamente no nosso dia a dia. Dos assistentes de voz em nossos smartphones aos chatbots de atendimento, passando pela automação em grandes indústrias, a IA revela novos potenciais e formas de auxiliar o ser humano, a todo instante, nas mais diferentes áreas. Neste post, conheça o significado do conceito, seus tipos e um pouco de sua história.
O que é a Inteligência Artificial (IA)?
Inteligência Artificial é um conceito que pertence à computação e consiste na capacidade que máquinas (físicas, softwares e outros sistemas) têm de interpretar dados externos, aprender a partir dessa interpretação e utilizar o aprendizado para resolver tarefas específicas e atingir objetivos determinados.
Em outras palavras, a Inteligência Artificial busca fazer com que as máquinas pensem como os seres humanos, ou seja, que possam analisar, raciocinar, aprender e decidir de maneira lógica e racional.
Afinal, como surgiu a Inteligência Artificial?
A história da Inteligência Artificial remete aos primeiros computadores, em meados do século XX. As primeiras pesquisas originaram na década de 1950, com base nos estudos de Alan Turing.
O termo “Inteligência Artificial” foi cunhado em 1956, na conferência de Dartmouth. John McCarthy, um dos idealizadores do conceito, então definiu IA como: “Fazer a máquina comportar-se de tal forma que seja chamada inteligente caso fosse este o comportamento de um ser humano.”
Já nos anos 1960, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos iniciou suas primeiras pesquisas, que consistiam em treinar um computador para emular raciocínios humanos básicos.
Esses trabalhos foram o pontapé inicial para o aprofundamento de pesquisas na área. Os estudos e projetos envolvendo Inteligência Artificial foram intensificados a partir de 1980, impulsionados pelos avanços da tecnologia e as necessidades de diferentes indústrias.
Como funciona uma Inteligência Artificial?
O funcionamento da Inteligência Artificial se baseia na combinação de grandes volumes de dados digitais e algoritmos inteligentes. Respectivamente, eles permitem ao sistema ler e interpretar padrões e informações para aprender automaticamente.
É importante destacar que, para que esse aprendizado aconteça, o sistema de Inteligência Artificial precisa ser constantemente alimentado com novos dados.
Assim, o funcionamento da IA baseia-se em:
- Modelo de dados: estruturas utilizadas para processar, categorizar e analisar dados;
- Big Data: disponibilização de grandes volumes de dados;
- Poder de processamento: trata-se da capacidade operacional do sistema em processar as informações.
Para que todo esse processo aconteça, no entanto, é necessário combinar diferentes tecnologias que, juntas, possam, conferir à máquina a capacidade de imitar o raciocínio lógico humano. São elas:
Machine Learning
A Inteligência Artificial é um campo extenso que abrange diferentes conceitos. E um dos pilares fundamentais para que a IA consiga atingir os resultados esperados por seus desenvolvedores é o Machine Learning – do português, aprendizado de máquina.
Como o próprio nome já diz, essa tecnologia torna os sistemas capazes de aprender sozinhos e evoluir. E isso se dá pelo processamento de dados e identificação de padrões, que possibilitam a tomada de decisões sem a necessidade de que o sistema seja programado para chegar a uma determinada conclusão.
Sem o Machine Learning, portanto, a Inteligência Artificial como conhecemos hoje não seria possível.
O Machine Learning é empregado, por exemplo, no sistema de recomendações personalizadas de serviços como Amazon e Netflix. As máquinas analisam os dados de consumo dos usuários para identificar padrões e sugerir conteúdos ou produtos mais alinhados ao gosto de cada pessoa.
Deep Learning
Outro alicerce da Inteligência Artificial é o Deep Learning, um aprofundamento do Machine Learning. Porém, com capacidade de tornar o aprendizado do sistema mais complexo e inteligente para que forneça resultados ainda mais acertados.
O Deep Learning utiliza redes neurais complexas, que seguem a mesma lógica da ligação entre os neurônios no cérebro humano. Aliado aos avanços da capacidade computacional, o sistema aprende padrões complexos e a interpretar grandes quantidades de dados.
Uma das aplicações mais comuns do Deep Learning é no reconhecimento de imagens e fala, sendo utilizado também no desenvolvimento de veículos autônomos.
Processamento de Linguagem Natural (PLN)
Quando pensamos em Inteligência Artificial, é comum remetermos à cultura pop, como cinema e televisão.
Nesse sentido, um mundo em que as máquinas interagem e se comunicam com os seres humanos de forma absolutamente natural só será possível graças ao Processamento da Linguagem Natural.
O PLN consiste na utilização da tecnologia de Machine Learning para que o sistema analise, entenda, encontre padrões e gere linguagem humana de modo natural, inclusive na forma de fala. Os avanços nessa área nos levarão a um próximo estágio, que consiste justamente na interação de linguagem natural entre máquinas e seres humanos.
O Processamento da Linguagem Natural é utilizado em áreas como análise de sentimentos, algoritmos que identificam o teor de um texto e também nos chatbots de atendimento ao consumidor.
Qual é o principal objetivo da Inteligência Artificial?
O principal objetivo da Inteligência Artificial é a criação de máquinas que possam emular o comportamento humano e raciocinar de maneira lógica para auxiliar em diferentes aspectos da vida humana. Isso pode acontecer na realização de tarefas cotidianas, no avanço de pesquisas científicas ou na modernização de indústrias, especialmente em tempos de Indústria 4.0.
Quais são os tipos de Inteligência Artificial?
Os teóricos do campo da Inteligência Artificial costumam dividi-la em dois tipos: forte e fraca.
A Inteligência Artificial forte envolve a criação de sistemas capazes de raciocinar e resolver problemas. Por esse motivo, ela é classificada como autoconsciente. A IA forte é o principal foco de controvérsias, uma vez que levanta discussões já conhecidas como o conceito de consciência nas máquinas. Também apresenta problemas éticos decorrentes da criação de sistemas que sejam diferenciáveis dos seres humanos do ponto de vista cognitivo.
A Inteligência Artificial Forte e as discussões que a envolvem são um tema muito abordado na ficção científica: ‘Eu, Robô’ e ‘O Homem Bicentenário’, de Isaac Asimov, e ‘A. I. – Inteligência Artificial’, de Steven Spielberg são bons exemplos.
A Inteligência Artificial Fraca, por sua vez, é focada na criação de sistemas que não conseguem raciocinar e resolver problemas de modo consciente como os seres humanos. Isso quer dizer que uma máquina dotada de IA Fraca poderia processar dados e fornecer resultados, porém sem a autoconsciência presente na Inteligência Artificial Forte.
Dentro dos campos da Inteligência Artificial Fraca está o Processamento da Linguagem Natural que vimos há pouco. Nesse caso, as máquinas utilizam softwares e algoritmos criados para finalidades específicas, como simular uma conversa humana.
Atualmente, boa parte dos avanços considerados relevantes para a área têm sido feitos na ciranda da Inteligência Artificial Fraca, com poucos progressos acontecendo no campo da IA Forte.
*Fonte: Neoway
>> Leia o conteúdo completo sobre Inteligência Artificial no site da Neoway
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