O que fazer após o programa de incubação?
Você tem dúvidas sobre como é o processo depois que termina a incubação de uma empresa? Neste artigo vamos falar sobre as empresas incubadas no MIDITEC e quais suas opções […]
Você tem dúvidas sobre como é o processo depois que termina a incubação de uma empresa? Neste artigo vamos falar sobre as empresas incubadas no MIDITEC e quais suas opções ao graduar na incubadora, eleita top 5 do mundo pela premiação UBI Global.
O MIDITEC é uma incubadora de empresas de base tecnológica gerenciada pela ACATE e possui o SEBRAE como mantenedor, além de ser patrocinado pela B3, Baptista Luz e Softcon. Em 23 anos de história, o MIDITEC já apoiou a formação de mais de 130 negócios que contam com a tecnologia como diferencial competitivo.
Leia mais: Já conhece a incubadora MIDITEC?
Na jornada de incubação existem 4 etapas fundamentais para o desenvolvimento de uma empresa de alto impacto: validação; geração de demanda; tração e escala. Para ingressar no programa, a empresa pode estar em qualquer uma dessas etapas. Para se graduar no programa, espera-se que a empresa esteja em uma das duas últimas etapas: tração e escala. O motivo de não exigir somente a última etapa, é que empresas distintas exigem períodos diferentes para alcançarem novos níveis de maturidade.
O programa possui até 3 anos de duração, por essa razão, para algumas empresas só será possível alcançar a etapa de tração. A startup que está em fase de tração tem a confirmação de que seu processo comercial está sendo executado de forma otimizada, com boas taxas de conversão. Na fase de escala a empresa está amadurecendo suas outras áreas e seus processos, com o objetivo de apoiar a expansão da área de vendas.
É importante destacar que, seja na fase de tração ou escala, a startup que se gradua no MIDITEC tem um amplo campo de ações para continuar seu desenvolvimento. Exemplos recentes, como a Asksuite, mostram que a startup pode captar um volume significativo de investimento com grandes fundos do ecossistema de Venture Capital, e investir em expansão internacional. As startups também devem continuar buscando programas de aproximação com grandes empresas e de aceleração, de acordo com sua maturidade. Para exemplificar, a Prevision é um bom case, sendo aprovada no programa Scale-up da Endeavor.
Outra possibilidade relevante para as startups incubadas, é a crescente onda de M&A e Corporate Venture Capital que estamos vivendo no Brasil. A RD é um dos maiores cases de todo o ecossistema de tecnologia e inovação neste quesito.
Infelizmente, como é comum no mercado de Venture Capital, algumas startups acabam encontrando dificuldades para escalar. No entanto, isto está longe de representar um case perdido para o MIDITEC. A empresa, após a graduação, pode se adaptar ou até mesmo optar por um crescimento mais lento, mas ainda se desenvolver e gerar impacto para a sociedade.
O fato é que depois de muito esforço para se graduar, a startup ainda terá muitos desafios pela frente em sua jornada. Apesar disso, o aumento da maturidade dos negócios e principalmente dos(as) empreendedores(as) durante o programa de incubação, faz com que esses desafios se transformem em metas e objetivos cada vez maiores.
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Fonte Luiz Antônio Gevaerd – Analista de Programas Estratégicos da ACATE
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