Quais são os profissionais de TI mais procurados pelas empresas em Santa Catarina?
O setor de tecnologia da informação catarinense cresce a cada ano. Com mais de 12 mil empresas, o estado representa o 4º maior polo de tecnologia no Brasil e gerou […]
O setor de tecnologia da informação catarinense cresce a cada ano. Com mais de 12 mil empresas, o estado representa o 4º maior polo de tecnologia no Brasil e gerou R$ 17,7 bilhões em faturamento no ano de 2019, segundo o ACATE Tech Report 2020. Esse crescimento tem incentivado a formação de novos talentos para o setor e a busca de empresas por profissionais qualificados e com habilidades interpessoais definidas.
A ACATE realizou um mapeamento de vagas no setor de tecnologia em Santa Catarina. O estudo contou com apoio de 228 empresas, que apresentaram uma projeção crescente no número de vagas para os próximos anos. Até o final de 2023, espera-se que existam mais de 16 mil vagas para profissionais na área de tecnologia só em Santa Catarina.
Perfil profissional
Os desenvolvedores são os profissionais mais procurados pelas empresas dentro do setor. De acordo com o mapeamento de vagas do setor de tecnologia em Santa Catarina feito pela ACATE, a demanda por esses profissionais chega aos 53% do total de oportunidades que estarão disponíveis nos próximos anos. Dentro do desenvolvimento de sistemas, as áreas mais requisitadas são: Full Stack (22,6%), Back-End (18,4%) e Front-End (12,4%).
Desenvolvedor Back-End: é responsável pela infraestrutura e banco de dados de um projeto, desenvolve e repara a parte interna do sistema.
Desenvolvedor Front-End: trabalha com as partes visíveis do sistema para o público, é a área que se relaciona diretamente com a experiência do usuário.
Desenvolvedor Full Stack: são profissionais com habilidades de Front e Back-End, têm controle sobre o processo de criação e desenvolvimento de aplicações.
Outros áreas profissionais também entram na lista de vagas, como:
- Analista de serviços, suporte e negócio
- Desenvolvedor mobile
- Gestor de projetos
- Design de produto
Algumas competências são valorizadas pelas empresas na contratação desses profissionais. Entre elas: conhecimento de metodologias ágeis, experiência profissional em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), habilidade em execução de projetos, domínio de linguagens de programação, comunicação com o cliente, fluência em inglês, formação acadêmica e certificações.
Além disso, são consideradas algumas habilidades interpessoais na busca por novos colaboradores, como por exemplo: capacidade de resolver problemas, trabalho em equipe, proatividade, comunicação, raciocínio lógico, organização, criatividade, inteligência emocional, entre outros.
Esses indicadores de vagas vão servir de base para a ACATE e todo o ecossistema articularem mais ações, projetos e programas para impulsionar a formação de talentos e a inserção deles no mercado de trabalho.
Formação de talentos ACATE
A ACATE já possui programas de formação de talentos em execução, entre eles o DEVinHouse, uma parceria com o Senai que forma desenvolvedores e oferece a possibilidade de ingresso no mercado. Outra iniciativa é o Prototipando a Quebrada, que forma jovens aprendizes oriundos de espaços periféricos. E também o Jovem Programador, parceria com o Senac e o Seprosc que forma desenvolvedores de software.
Além desses projetos já existentes, a ACATE pretende criar outros programas e ações para formar talentos que futuramente vão suprir as necessidades das empresas de tecnologia. Um exemplo disso, é o Hellow, um programa em parceria com o Senai que busca dar aos jovens a primeira experiência com programação e o DevStart que também introduz os primeiros passos na trajetória de um programador.
A profissionalização de novos talentos é um dos passos da ACATE para continuar impulsionando nos próximos anos o ecossistema de inovação, transformando pessoas e negócios.
*Imagem: Unsplash
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