ACATE e Corporate Park no Diário Catarinense
Publicada hoje (6), a matéria no jornal Diário Catarinense aponta Santa Catarina como um dos estados com maior valor de aluguel para empresas. A Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) foi ouvida para repercutir o assunto, além do empreendedor do Corporate Park, em que a entidade tem parceria para o Parque Tecnológico ACATE.
Publicada hoje (6), a matéria no jornal Diário Catarinense aponta Santa Catarina como um dos estados com maior valor de aluguel para empresas. A Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) foi ouvida para repercutir o assunto, além do empreendedor do Corporate Park, em que a entidade tem parceria para o Parque Tecnológico ACATE.
O presidente da ACATE Rui Luiz Gonçalves foi um dos entrevistados, além do empreendedor Felipe Didone, do Corporate Park. Confira abaixo a matéria na íntegra.
CONDOMÍNIOS EM SC
Aluguel para empresa é o terceiro mais caro
Preço dos espaços exclusivos para indústrias no Estado é menor apenas do que os de SP e do RJ
O terceiro metro quadrado mais caro do país para empresas instaladas em condomínios industriais é o de SC. O Estado fica atrás apenas de SP e do RJ, segundo a consultoria Colliers International.
Criados como alternativa de infraestrutura de qualidade para as empresas, os condomínios industriais valorizaram nesta década a ponto do preço da locação quase triplicar.
Segundo a Colliers International, o aluguel do metro quadrado dos condomínios industriais em SC varia entre R$ 17 e R$ 19, em média. Mesmo assim, alguns dos maiores condomínios para a indústria e o mercado corporativo em funcionamento em SC apresentam um nível de ocupação que varia entre 95% e 100%.
O Perini Business Park, o maior condomínio industrial multissetorial do país, com uma área construída de 200 mil metros quadrados em Joinville, tem um plano de expansão de 50% para os próximos cinco anos. Abrigando empresas que produzem 2,65% do Produto Interno Bruto (PIB) catarinense – e 19% do PIB de Joinville – a Perini investirá R$ 150 milhões no período.
O empreendimento atende 80 empresas e registra uma ocupação de 97,5% – apenas áreas pequenas, de 500 metros quadrados, estão disponíveis. Entre as indústrias instaladas, estão multinacionais como a Siemens, Bosch, Whirlpool e Buhler.
– Os valores da locação variam muito conforme o modelo do prédio entregue, assim como o número de funcionários da empresa, a demanda que ela terá de energia e outros fatores – comenta Jonas Tilp, diretor comercial do condomínio.
Recentemente, Tilp visitou projetos similares em Dubai e Shangai e defende que este tipo de solução para empresas irá se multiplicar nos próximos anos. Inaugurado em 2001, o condomínio de Joinville cobrava R$ 8 o metro quadrado na época. Hoje o valor flutua entre R$ 17 e R$ 22.
– Registramos, nos últimos tempos, a retomada da procura por pequenas áreas, o que é algo bastante positivo. As propostas têm se multiplicado neste último trimestre.
Entre os condomínios corporativos, empreendimentos voltados para empresas de tecnologia, destaca-se no Estado o Corporate Park, da Capital. Inaugurado em julho do ano passado, o empreendimento com investimento de R$ 30 milhões tem ocupação total com 60 empresas instaladas. Em pouco mais de um ano, a locação por metro quadrado do empreendimento passou de R$ 25 para entre R$ 27 e R$ 30. Em SP, segundo Felipe Didone, da Rá Incorporadora, empreendedora do Corporate, os preços dos condomínios corporativos podem variar de R$ 40 a R$ 70.
– O aumento se deve ao mercado. Aumentou a procura por este tipo de empreendimento, assim como os custos com os terrenos, especialmente em Florianópolis, e os custos para construir também – avalia Didone.
O presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), Rui Gonçalves, confirma que os valores praticados pelo mercado aumentaram bastante nos últimos anos. A associação avalia que um preço justo por metro quadrado deveria variar entre R$ 20 e R$ 30, mas que alguns empreendedores chegam a cobrar de R$ 40 a R$ 50.
– Buscamos combater a especulação criando alternativas. Os condomínios devem ser adequados para este perfil, cobrando valores para não inviabilizar as iniciativas. – aponta Gonçalves.
Assessoria de Imprensa da ACATE