ACATE se conecta ao ecossistema paraense para o fomento de iniciativas de inovação com foco na bioeconomia
A Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), representada pelo presidente, Iomani Engelmann, pelo diretor executivo, Gabriel Sant’Ana, e pela gerente de Programas Estratégicos, Natália Ferreira, participou junto a entidades nacionais, estaduais e municipais (de Santarém-PA), de reuniões com o objetivo de desenvolver um projeto de estruturação de um polo de inovação e tecnologia a ser implantado na região oeste do estado do Pará. Durante os últimos dias 21, 22 e 23 de fevereiro, os representantes da ACATE apresentaram a associação e seus programas, além de oportunidades que podem ser desenvolvidas na região para ajudar a fomentar o setor de tecnologia e a economia.
O projeto deste polo referência em tecnologia para a bioeconomia é uma iniciativa em fase inicial proposta pelo SEBRAE, que já conta com o apoio de diversas organizações, como o SEBRAE Pará, a Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Prefeitura e a Câmara de Vereadores de Santarém, além de empresas locais, como a Mad4Life. A finalidade é estimular a bioeconomia através do impulsionamento de negócios com foco no meio ambiente e na biodiversidade da região.
O trabalho e experiência da ACATE também foram apresentados em reunião com vereadores da Câmara de Vereadores de Santarém, com a presença de autoridades municipais, além do gerente regional da Agência do Baixo Amazonas do SEBRAE, Michell Martins, e do diretor da Agência de Inovação Tecnológica da UFOPA, professor Dr. Roberto Branco. Na ocasião, foi discutida a representatividade que o setor de tecnologia pode ter na região, por não ser poluente, gerar empregos e fomentar a economia local. “Nosso objetivo é conectar o ecossistema de tecnologia de Santa Catarina com a região de Santarém, que a gente observa que tem um potencial enorme de desenvolvimento. De um lado, a gente tem os atores engajados no tema da bioeconomia como o Sebrae e a UFOPA. E de outro lado, a gente tem um potencial de mercado a ser atingido”, destacou Gabriel Sant’Ana.
O grupo visitou também as instalações do Museu de Ciências da Amazônia (MuCA), localizado em Belterra (PA), em fase final de obras. O museu é o primeiro Laboratório Avançado de Selva do Brasil e atua na preservação da biodiversidade da Amazônia e realiza pesquisas genéticas. O MuCA também é parceiro na criação do polo e busca através da ciência utilizar o potencial local para apoiar o desenvolvimento sustentável e a bioeconomia.
A visita ao ecossistema também compreendeu o contato com startups e empresas da região, entre elas a MAD 4 Life, produtora de superalimentos e biocosméticos elaborados a partir de produtos florestais, que tem como objetivo gerar inovação, sustentabilidade e apoiar comunidades extrativistas que protegem a floresta Amazônica.