Acordo sino-brasileiro terá como foco parques tecnológicos
Uma das mais longevas cooperações bilaterais que o Brasil tem é com a China. Na área espacial, por exemplo, ela já perdura por três décadas. A palavra da moda agora entre as nações é a inovação. Representantes dos países assinaram recentemente um memorando de entendimento para trabalhos conjuntos no âmbito de parques tecnológicos.
No acordo, a prioridade será dada à áreas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de interesse mútuo estratégico que são: ciência e tecnologia agrícola, tecnologia industrial, tecnologia de valor agregado, e biotecnologia e nanotecnologia.
Uma das mais longevas cooperações bilaterais que o Brasil tem é com a China. Na área espacial, por exemplo, ela já perdura por três décadas. A palavra da moda agora entre as nações é a inovação. Representantes dos países assinaram recentemente um memorando de entendimento para trabalhos conjuntos no âmbito de parques tecnológicos.
No acordo, a prioridade será dada à áreas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de interesse mútuo estratégico que são: ciência e tecnologia agrícola, tecnologia industrial, tecnologia de valor agregado, e biotecnologia e nanotecnologia.
A parceria sino-brasileira já firmou até o momento 53 atos internacionais na área de P&D, desde 1984, quando entrou em vigor o primeiro acordo em CT&I. “A cooperação entre vizinhos de fronteira é um destino. Entre países distantes é uma opção marcada pela identidade e pela busca de objetivos comuns. É isso o que oferece segurança a cooperação do presente e a perspectiva da cooperação no futuro”, afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, durante a cerimônia realizada no Palácio do Itamaraty.
De acordo com o ministro da Ciência e Tecnologia da China, Wan Gang, atualmente, cerca de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) chinês é oriundo das empresas instalados nos parques tecnológicos e incubadoras do país asiático. Aliada à política de ambientes de inovação, a interação entre as empresas e uma forte base de universidades, laboratórios e centros de pesquisa – mais de 130 foram criados nos últimos 30 anos. As companhias são também as responsáveis por 76% dos recursos destinados a P&D no país.
“Estamos vendo os avanços dos nossos trabalhos, que trazem benefícios para a economia e a sociedade dos dois países. Hoje, o diálogo foi de fundamental importância. Através dos parques tecnológicos podemos dar o passo adiante para a inovação em um espaço de trabalho conjunto. O Brasil e a China sendo países em desenvolvimento precisam acelerar os investimentos em inovação. Os dois países somando esforços promoverão um futuro melhor”, afirmou Wan Gang.
(Agência Gestão CT&I, com informações do MCTI)