Aliança Pela Vida: Entidades empresariais criam sistema de atendimento diferenciado a pacientes de Covid-19 da Grande Florianópolis
O alerta do colapso nos hospitais e demais unidades de saúde na Grande Florianópolis mobilizou entidades empresariais – municipais e estaduais – a auxiliarem o poder público no combate à Covid-19. De forma efetiva, uma força-tarefa une a Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF), a CDL Florianópolis, a empresa ENGIE Brasil Energia, o Sindicato das Empresas da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon), a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), o movimento Floripa Sustentável, a Associação Catarinense de Medicina (ACM), a Federação das Indústrias de SC (FIESC) e a OAB/SC. Tudo para disponibilizar, a partir deste domingo (21), às 7h, um atendimento gratuito aos pacientes em casos na fase chamada pré-inflamatória da doença, com a intensificação dos sintomas iniciais e antes da necessidade de internação. O atendimento estará disponível pelo telefone 0800 402 0000. Esse suporte adicional procura evitar que os pacientes fiquem sem assistência médica, enquanto as unidades públicas e privadas estão sobrecarregadas.
A ACATE se uniu à causa por meio do Polo Regional da Grande Florianópolis, que irá destinar à iniciativa os recursos que estão sendo arrecadados junto às empresas da regional pela Ação Estadual de Enfrentamento à Pandemia da COVID-19. Para doar, empresas associadas devem preencher o formulário de doação. Para empresas não associadas ou pessoa física, as doações devem ser efetuadas via transferência bancária ou PIX, de acordo com os dados abaixo:
Cooperativa Únilos
Banco 085
Agência 0105-8
CC 2.365-5
Associação Catarinense de Tecnologia
CNPJ 79.307.138/0001-98
PIX: 79307138000198
A iniciativa Aliança Pela Vida contempla os municípios de Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu, nos moldes de atendimento domiciliar e de telemedicina, já implantado em alguns municípios brasileiros. Diante da urgência da ação, com o maior agravamento da pandemia no momento, optou-se por um sistema adicional até que os municípios possam desenvolver iniciativas integradas aos seus sistemas públicos, a exemplo do serviço ‘Alô Saúde’, já implantado pela Prefeitura da Capital.
A ideia inicial é uma operação de 30 dias (prorrogáveis), com contrato junto à empresa HELP Emergências Médicas para atendimento em domicílio (cerca de 25 por dia) e 200 atendimentos diários via telemedicina, com parceria médica do Hospital SOS Cárdio. “Este é um momento muito delicado, que requer a união de forças para que possamos encontrar alternativas que ajudem a minimizar os impactos e aliviar a pressão junto ao sistema de saúde”, explica Iomani Engelmann, presidente da ACATE. As entidades organizam as doações com o objetivo de atingir R$ 3 milhões. Até o momento, cerca de R$ 2,4 milhões já foram arrecadados.
O foco é desafogar o atendimento presencial às unidades de saúde e fazer o possível para que os pacientes possam ser atendidos sem colapsar os sistemas públicos e privados.