Aperfeiçoar ações em inovação é desafio para próximos anos
Dar continuidade ao processo de ampliação e aperfeiçoamento das ações de ciência, tecnologia e inovação; melhorar a distribuição geográfica da ciência e desburocratizar a liberação de recursos são alguns dos desafios a serem enfrentados nos próximos anos.
A observação é do ministro da Ciência e Tecnologia (MCT), Sergio Rezende, que proferiu palestra quinta-feira (15/04), na Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República.
Dar continuidade ao processo de ampliação e aperfeiçoamento das ações de ciência, tecnologia e inovação; melhorar a distribuição geográfica da ciência e desburocratizar a liberação de recursos são alguns dos desafios a serem enfrentados nos próximos anos.
A observação é do ministro da Ciência e Tecnologia (MCT), Sergio Rezende, que proferiu palestra quinta-feira (15/04), na Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República.
“Precisamos fazer com que a ciência, tecnologia e inovação se tornem efetivos componentes de desenvolvimento sustentável”, disse Rezende. Coordenada pelo ministro da SAE, Samuel Pinheiro Guimarães, a apresentação teve a participação de cerca de 70 pessoas, entre civis, servidores públicos e militares.
Rezende mostrou a evolução da ciência no País desde os anos 50, quando havia poucos cientistas e pesquisadores e também não existia política de inovação nas empresas. “A política industrial desse período não tinha conexão com a política de C&T”. Apesar do surgimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCT), o número de pesquisadores era reduzido até 1960.
Após esse ano, foram criados o Fundo Tecnológico (Funtec) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT). De acordo Rezende, a ciência começou a ser evidente em 1970, com a criação do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Após a criação do MCT, em 1985, essas entidades passaram a ser vinculadas à pasta. Um ano depois, foi realizada a 1º Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT), que teve como tema Ciência para Sociedade Democrática.
Os anos 90 foram os piores do setor devido à redução de recursos. Segundo Rezende, os investimentos em C&T chegaram a diminuir de R$ 800 milhões a R$ 200 milhões.
A retomada da evolução começa em 2000, com a criação dos Fundos Setoriais e da adoção de novos formatos de financiamento. Outra contribuição importante para recuperação do setor lembrou Rezende, foi a realização da 2º CNCT, em 2001. O ministro disse que o evento foi fundamental para a criação da Política Nacional de Ciência e Tecnologia (PNCT), instituída em 2003, e do Plano de Ação de em Ciência e Tecnologia, Tecnologia e Inovação (PAC,T&I – 2007-2010).
“A execução do Plano a partir de 2007 ampliou os recursos, as bolsas e os projetos”. Após o PAC,T&I, observou Rezende, é foi possível observar a consolidação do SNCT, o aumento da formação de recursos humanos para C&T, a melhoria da infraestrutura e do fomento à pesquisa. De 2007 a 2010, o número de bolsas de pesquisas passou de 63 mil para 78,6 mil.
O ministro destacou ainda a participação de outros órgãos e ministérios nas atividades de C&T após a concretização do Plano de Ação, como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que a cada ano atrai uma quantidade maior de participantes. A competição, projeto da parceria entre o MCT e o Ministério da Educação (MEC), tem a participação de 99% dos municípios. A Olimpíada mobiliza quase 20 mil alunos de mais de 40 mil escolas nos dias de prova.
Site do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)