Artigo: “Apertem os cintos, o piloto sumiu!”, por Silvio Kotujansky
As principais empresas de tecnologia do mundo estão atentas para o carro autônomo, sem motorista. Em setembro tivemos uma série de marcos importantes sobre este assunto. A Uber iniciou um piloto com carros sem motoristas para um público seleto de Pittsburgh (EUA). Enquanto isso, no Salão Internacional de Veículos, em Hannover (Alemanha), foram apresentados caminhões de entrega de mercadoria que operam sem motoristas e que usam robôs e drones para fazer a entrega no trecho final. Na França começou a apresentação, em um espaço limitado, de um micro-ônibus autônomo.
As principais empresas de tecnologia do mundo estão atentas para o carro autônomo, sem motorista. Em setembro tivemos uma série de marcos importantes sobre este assunto. A Uber iniciou um piloto com carros sem motoristas para um público seleto de Pittsburgh (EUA). Enquanto isso, no Salão Internacional de Veículos, em Hannover (Alemanha), foram apresentados caminhões de entrega de mercadoria que operam sem motoristas e que usam robôs e drones para fazer a entrega no trecho final. Na França começou a apresentação, em um espaço limitado, de um micro-ônibus autônomo. E a Holanda deu início a testes com barcos autônomos.
Um grande obstáculo é a regulamentação. O Departamento de Transportes dos Estados Unidos divulgou uma diretriz para regulamentar os carros autônomos que já circulam em caráter experimental em regiões bem determinadas. O documento aponta 15 itens, quase todos ligados a segurança, e faz parte do posicionamento do governo em apoiar o uso dos carros autônomos por acreditar que possam salvar milhares de vidas que se perdem no trânsito. Segundo o presidente Barack Obama, só em 2015 foram 35.200 mortes no trânsito, sendo que 94% por falha humana.
A expectativa é que a partir de 2020 esta tecnologia vá ganhar escala dependendo de como resolveremos o aspecto legal e a resistência da classe trabalhadora afetada, entre muitas outras dificuldades. Mas o fato é que os meios de transporte autônomos serão cada vez mais uma realidade, e abre-se aqui uma enorme oportunidade para nossas startups pensarem e desenvolverem soluções para este nicho. Vamos lá?
Por Silvio Kotujansky, vice-presidente de Mercado da ACATE. Artigo publicado originalmente no Diário Catarinense em 19 de outubro de 2016.