15/abr/2011
Artigo: Inovação e Saúde
Inovação e Saúde, por Isaias Masiero Filho
Na última semana, comemoramos o Dia da Saúde (07.04), criado em 1948, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O Brasil tem desenvolvido diferentes mecanismos para o fomento da inovação tecnológica nesse setor, mas ainda estamos longe de ser referência em técnicas e tratamentos de nossos pacientes.
Inovação e Saúde, por Isaias Masiero Filho
Na última semana, comemoramos o Dia da Saúde (07.04), criado em 1948, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O Brasil tem desenvolvido diferentes mecanismos para o fomento da inovação tecnológica nesse setor, mas ainda estamos longe de ser referência em técnicas e tratamentos de nossos pacientes.
Ainda nos deparamos com debates sobre a melhor forma de atuação da saúde, ou se tratamos de doenças, ou de melhores condições de vida para a população. Nesse viés tão limiar, entre o caos das filas em hospitais públicos, vemos nascer uma nova geração de empresas interessadas em desenvolver dispositivos médicos de ponta no País.
O dia a dia da saúde está nas mãos de profissionais da área, entre eles o médico que diagnostica, trata, cuida e que consegue vislumbrar em suas ações de trabalho novas formas de equipamentos que podem aprimorar as técnicas existentes e levar o Brasil a despontar nessa área. Santa Catarina tem se destacado nessa linha e parcerias entre médicos e empresas já renderam diferentes patentes de novos produtos para técnicas minimamente invasivas, ou seja, aquelas em que não é preciso fazer uso do método tradicional de cirurgia nos pacientes.
Os investimentos anuais estimados no Brasil em P&D de produtos minimamente invasivos são de US$ 30 milhões, com crescimento de 15%. Boa parte dos materiais utilizados é importada, o que torna o processo ainda mais caro para os pacientes e para o próprio SUS.
Médicos e empresas estão sensibilizados para o desenvolvimento de tecnologia nacional nessa área, mas esforços por parte do governo como o estabelecimento do poder de compra, principalmente, nas esferas estaduais e municipais, viabilizaria a inserção das tecnologias nacionais nessas iniciativas.
Fomentar a inovação na área da saúde passa então pelo cuidado simples com as ações do dia a dia e com o investimento em idéias, que podem tornar o país mais competitivo e ajudá-lo a vencer o desafio do tratamento de doenças.
*Isaias Masiero Filho é engenheiro da Biokyra Pesquisa e Desenvolvimento, possui mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e é coach ontológico empresarial pela Newfield Consulting. Atua na pesquisa e no desenvolvimento de produtos médicos desde 1999.
Na última semana, comemoramos o Dia da Saúde (07.04), criado em 1948, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O Brasil tem desenvolvido diferentes mecanismos para o fomento da inovação tecnológica nesse setor, mas ainda estamos longe de ser referência em técnicas e tratamentos de nossos pacientes.
Inovação e Saúde, por Isaias Masiero Filho
Na última semana, comemoramos o Dia da Saúde (07.04), criado em 1948, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O Brasil tem desenvolvido diferentes mecanismos para o fomento da inovação tecnológica nesse setor, mas ainda estamos longe de ser referência em técnicas e tratamentos de nossos pacientes.
Ainda nos deparamos com debates sobre a melhor forma de atuação da saúde, ou se tratamos de doenças, ou de melhores condições de vida para a população. Nesse viés tão limiar, entre o caos das filas em hospitais públicos, vemos nascer uma nova geração de empresas interessadas em desenvolver dispositivos médicos de ponta no País.
O dia a dia da saúde está nas mãos de profissionais da área, entre eles o médico que diagnostica, trata, cuida e que consegue vislumbrar em suas ações de trabalho novas formas de equipamentos que podem aprimorar as técnicas existentes e levar o Brasil a despontar nessa área. Santa Catarina tem se destacado nessa linha e parcerias entre médicos e empresas já renderam diferentes patentes de novos produtos para técnicas minimamente invasivas, ou seja, aquelas em que não é preciso fazer uso do método tradicional de cirurgia nos pacientes.
Os investimentos anuais estimados no Brasil em P&D de produtos minimamente invasivos são de US$ 30 milhões, com crescimento de 15%. Boa parte dos materiais utilizados é importada, o que torna o processo ainda mais caro para os pacientes e para o próprio SUS.
Médicos e empresas estão sensibilizados para o desenvolvimento de tecnologia nacional nessa área, mas esforços por parte do governo como o estabelecimento do poder de compra, principalmente, nas esferas estaduais e municipais, viabilizaria a inserção das tecnologias nacionais nessas iniciativas.
Fomentar a inovação na área da saúde passa então pelo cuidado simples com as ações do dia a dia e com o investimento em idéias, que podem tornar o país mais competitivo e ajudá-lo a vencer o desafio do tratamento de doenças.
*Isaias Masiero Filho é engenheiro da Biokyra Pesquisa e Desenvolvimento, possui mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e é coach ontológico empresarial pela Newfield Consulting. Atua na pesquisa e no desenvolvimento de produtos médicos desde 1999.