Associações debatem sobre regulamentação profissional em TI
A Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), por exemplo, é contra qualquer medida do tipo.
A Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), por exemplo, é contra qualquer medida do tipo. A Abes (Associação Brasileira de Software) é mais maleável sobre esse ponto. "A formalização pode ser interessante, mas deve ser realizada de forma flexível, pois pode prejudicar o próprio setor", relata José Corcelli, presidente da Associação.
Mas o fato é que no último dia 11 de março, seis organizações classificaram o debate como tema prioritário nos eventos e encontros que planejam promover ao longo do ano. Além da Brasscom e da Abes, participaram a Assesspro (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), Sucesu (Associação de Usuários de Informática e de Telecomunicações) , Fenainfo (Federação Nacional das Empresas de Serviços Técnicos de Informática) e Softex (Sociedade para a promoção da excelência do Software Brasileiro).
Outro ponto considerado prioritário pelas entidades é a regulamentação do uso de pessoa jurídica por empresas de tecnologia. “O ministério do trabalho tende a enquadrar qualquer contrato de pessoa jurídica como infração às leis trabalhistas. Queremos discutir quais são os limites para dar segurança às empresas”, relata José Corcelli, presidente da Associação Brasileira de Software.
As entidades decidiram ainda realizar uma pesquisa salarial única com a intenção de torná-la referência no mercado. Além disso, unirão estudos para publicar em conjunto dados sobre o mercado brasileiro de tecnologia.
Para viabilizar uma discussão mais intensa das pautas, as entidades pretendem se reunir em um evento conjunto que deve acontecer ainda neste ano.