Pesquisa “O setor bancário em números”, realizada pela Febraban, constata que as instituições financeiras retomaram o nível de aportes do período pré-crise mundial e houve um incremento de 15% nos investimentos na área de TIC, em relação a 2009. Hardware e software consumiram 59% -R$ 13,236 bilhões. Em telecomunicações, os gastos foram de R$ 4,752 bilhões, boa parte para aumentar a banda necessária para garantir agilidade nos serviços Internet.
Pesquisa “O setor bancário em números”, realizada pela Febraban, constata que as instituições financeiras retomaram o nível de aportes do período pré-crise mundial e houve um incremento de 15% nos investimentos na área de TIC, em relação a 2009. Hardware e software consumiram 59% -R$ 13,236 bilhões. Em telecomunicações, os gastos foram de R$ 4,752 bilhões, boa parte para aumentar a banda necessária para garantir agilidade nos serviços Internet.
Os dados sobre os gastos e investimentos em Tecnologia da Informação dos bancos foram divulgados nesta quarta-feira, 04/05, pela Febraban. De acordo com o levantamento, realizado com as principais instituições financeiras do país, os bancos aportaram R$ 6.354 bilhões em hardware e R$ 6.882 bilhões em software, divididos em dois segmentos – software in house ( desenvolvido internamente ou contratado via body shop) com R$ 2.892 bilhões e software de terceiros, R$ 3.990 bilhões.
“Houve em 2010 um grande trabalho de consolidação de áreas de TI em função das aquisições realizadas. Esse é um trabalho enorme, mas de simplificação de plataformas. Há sempre uma escolha”, explica Gustavo Roxo, presidente da Comissão Organizadora do CIAB Febraban, maior evento de tecnologia bancária da América Latina, e que acontecerá de 15 a 17 de junho, na capital paulista.
Os gastos com hardware – com um incremento de 22% em relação a 2009 – foram justificados como uma retomada dos projetos ‘congelados’ no último trimestre de 2009, quando houve o pico da crise financeira mundial. “Muitos bancos seguraram seus projetos para enfrentar o momento e, em 2010, com a retomada da economia, eles foram reativados. Além disso, há também uma informatização das agências bancárias. Não dá mais para um gerente não ter equipamentos de ponto para gerir aplicações como CRM”, exemplifica Roxo. Em infraestrutura, os bancos gastaram R$ 3.043 bilhões.
Uma área onde também houve incremento nos gastos dos bancos foi em Telecomunicações. Em 2010, foram investidos R$ 4.752 bilhões, um incremento de 15% em relação a 2009. Segundo Gustavo Roxo, boa parte desses recursos foram aportados para aumentar a capacidade de banda para a oferta dos serviços de Internet Banking – onde foram realizadas 12,8 bilhões de transações no ano passado, fazendo do canal o segundo na preferência dos brasileiros na hora de realizar operações bancárias – e da informatização das agências bancárias.
“Em muitas agências havia conexões muito aquém das necessidades, com links de baixa velocidade ou até mesmo, o uso de conexão discada. Agora há um trabalho para levar banda larga – com links de maior capacidade -acima de 1Mbps – para que os gerentes possam lidar com as ferramentas de produtividade. Também há a necessidade de reforço das operações de Internet Banking. Banda é, sim, o nosso maior trabalho em telecomunicações hoje”, frisa Gustavo Roxo.
O executivo, mesmo de forma bastante cautelosa, diz que boa parte das instituições ainda carecem de serviços mais ágeis das concessionárias. “infraestrutura é um problema do país como um todo e não é diferente em Telecomunicações. Em relação a 2009, ainda temos dificuldade para contratar links de alta velocidade, com preços de mercado. A aposta, agora, é na maior oferta determinada pelo Programa Nacional da Banda Larga”, completou o coordenador do CIAB 2011.
Fonte: Convergência Digital